Um Censos com falta de sensopremium

O problema está tanto do lado de um serviço público incapaz de perceber a asneira que fez como de um tecido empresarial europeu incapaz de satisfazer as ambições dos legisladores.

Esta semana ficamos a saber que um serviço público português, o Instituto Nacional de Estatística, criou condições para colocar generosamente à disposição do governo americano o pacote de dados completo de quem respondia ao Censos. O comportamento do INE foi posto em causa pela Comissão Nacional de Proteção de Dados, que não poupou palavras ao exigir a suspensão do fluxo de dados dos Censos. Como de costume na administração pública, não é fácil perceber o que aconteceu, pelo menos para já. Mas, quando se exige a colaboração dos cidadãos, a transparência é essencial. Há sempre formas de tentar desvalorizar o perigo do que aconteceu, como afirmar que todo o tráfego digital é por natureza perigoso. Mas há uma diferença entre correr o risco de ter a casa assaltada e juntar todos os meus

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