Fundación Jiménez Díaz é o hospital de referência em Madrid com o menor consumo de energia por atividade assistencial

  • Servimedia
  • 3 Abril 2025

Segundo dados do Observatório de Resultados 2023.

O Hospital Universitário Fundación Jiménez Díaz é o hospital de alta complexidade de Madrid com os melhores dados de sustentabilidade e consumo energético por atividade assistencial (total de atos, consultas externas, intervenções cirúrgicas, urgências, internamentos e exames DPI).

Na comparação dos oito hospitais de referência que compõem o grupo Sermas de hospitais de alta complexidade, a Fundación Jiménez Díaz apresenta o menor consumo de energia, cerca de 10 kWh/total de atos, seguida de La Princesa, com quase 14 kWh/total de atos e La Paz, com cerca de 19 kWh/total de atos, enquanto Puerta de Hierro é o hospital com o maior consumo de energia, 35 kWh/total de atos, seguido do Hospital Universitário 12 de Octubre em Madrid, com pouco mais de 30 kWh/total de atos.

Em termos de consumo de água, a Fundación Jiménez Díaz é o hospital mais eficiente, com um consumo de 0,4 m3 de água/estadia, seguido de La Paz, com um consumo de cerca de 0,6 m3 de água/estadia, e de Puerta de Hierro e La Princesa, em ambos os casos com um consumo ligeiramente superior a 0,6 m3 de água/estadia. Por seu lado, o Hospital Universitário 12 de Octubre, com um consumo superior a 8m3 de água/estada.

 

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UE “preparada para responder” a tarifas de Trump que são “rude golpe” para a economia

  • Lusa
  • 3 Abril 2025

Von der Leyen avisa que tarifas vão ter "consequências terríveis para milhões de pessoas", mas o mercado único é um "porto seguro em tempos tumultuosos". Negociação com Washington arranca sexta-feira.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse esta quinta-feira que o bloco está “pronto para responder” à imposição de tarifas por parte dos Estados Unidos e está a trabalhar em novas medidas de retaliação.

Von der Leyen emitiu uma declaração a partir de Samarcanda, no Uzbequistão, onde se encontra de visita, após o anúncio de novas tarifas globais pelos Estados Unidos.

“Já estamos a finalizar o primeiro pacote de contramedidas em resposta às tarifas do aço e estamos agora a preparar outras medidas para proteger os nossos interesses e negócios, se as negociações falharem”, disse a dirigente.

“Como europeus, promoveremos e defenderemos sempre os nossos interesses e valores, e defenderemos sempre a Europa”, acrescentou Von der Leyen.

A presidente da Comissão Europeia reconheceu que o sistema de comércio mundial tem “graves deficiências”, mas realçou que “existe um caminho alternativo” e que “não é tarde para resolver os problemas através de negociações”.

Von der Leyen sublinhou que o comissário do Comércio da União Europeia (UE), Maros Sefcovic, está “em contacto constante” com os seus homólogos norte-americanos.

“Vamos esforçar-nos para reduzir as barreiras, não aumentá-las”, acrescentou a dirigente.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou na quarta-feira a imposição de “tarifas recíprocas” sobre importações, incluindo de 25% sobre todos os automóveis estrangeiros.

Von der Leyen lamentou a decisão de Trump, acrescentando que as tarifas serão “um rude golpe” para a economia global e que terá “consequências terríveis para milhões de pessoas em todo o mundo”.

A alimentação, o transporte e os medicamentos custarão mais, disse ela, “e isso vai prejudicar, em particular, os cidadãos mais vulneráveis”, acrescentou.

A presidente da Comissão Europeia pediu unidade dentro do bloco face às tarifas e salientou que o mercado interno é um “porto seguro” face à guerra comercial.

“A Europa tem tudo o que precisa para enfrentar a tempestade” das tarifas, disse von der Leyen, sublinhando que a UE “se manterá unida e defender-se-á mutuamente”.

“A nossa união é a nossa força (…) A Europa tem o maior mercado único do mundo, 450 milhões de consumidores. Este é o nosso porto seguro em tempos tumultuosos”, disse.

Continuaremos a construir pontes com todos aqueles que, como nós, se preocupam com o comércio justo e baseado em regras como base da prosperidade partilhada.

Ursula von der Leyen

Presidente da Comissão Europeia

“A Europa está unida pelas empresas, pelos cidadãos e por todos os europeus, e continuaremos a construir pontes com todos aqueles que, como nós, se preocupam com o comércio justo e baseado em regras como base da prosperidade partilhada”, acrescentou a dirigente.

Os países da UE passam a pagar 20% de tarifas, metade de 39% de barreiras comerciais e não comerciais que a Administração Trump estima que os produtos norte-americanos enfrentam no acesso aos mercados europeus.

“Pensamos que a União Europeia é muito amigável, mas eles roubam-nos. É muito triste ver isso. É tão patético; [taxam produtos dos EUA a] 39%, nós vamos cobrar-lhes 20%”, afirmou Trump na quarta-feira.

Entretanto, ao final da manhã, o comissário europeu para o Comércio, Maros Sefcovic, referiu que as negociações com Washington vão começar já esta sexta-feira.

“Atuaremos de uma forma calma, cuidadosamente faseada e unificada, enquanto calibramos a nossa resposta, dando tempo suficiente para as conversações. Mas não ficaremos de braços cruzados, caso não consigamos chegar a um acordo justo”, referiu numa mensagem divulgada nas redes sociais.

França diz que UE vai tributar serviços digitais dos EUA

A União Europeia (UE), “pronta para uma guerra comercial” com os Estados Unidos, planeia “atacar os serviços digitais” em resposta à imposição de tarifas por parte de Washington, disse a porta-voz do Governo francês. “Estamos quase certos de que teremos de facto efeitos recessivos na produção”, acrescentou Sophie Primas à emissora RTL, manifestando especial preocupação com um impacto acentuado no sector dos vinhos e bebidas espirituosas.

Após a decisão dos EUA, a UE está a preparar “uma primeira resposta que entrará em vigor em meados de abril, que corresponderá ao seu primeiro ataque ao alumínio e ao aço”, explicou Primas. “E depois há uma segunda ronda de resposta que provavelmente estará pronta até ao final de abril para todos os produtos e serviços”, acrescentou.

Neste momento, esta segunda resposta está “a ser negociada entre os países membros da União Europeia”, disse a porta-voz. “Mas também vamos atacar os serviços. Por exemplo, os serviços digitais, que atualmente não são taxados e poderiam ser”, insistiu.

A resposta poderia também dizer respeito ao “acesso aos nossos mercados públicos”, indicou Primas. “Temos agora uma gama completa de ferramentas e estamos prontos para esta guerra comercial”, garantiu.

Costa manifesta apoio total à Comissão nas negociações com EUA

Entretanto, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, manifestou já apoio total à Comissão Europeia na tentativa de negociações comerciais com os Estados Unidos, após o anúncio de novas tarifas norte-americanas de 20% à União Europeia.

“Apoio total à Comissão Europeia nas negociações comerciais com os Estados Unidos. O comércio é um poderoso motor da prosperidade mundial e a UE continuará a ser uma firme defensora do comércio livre e equitativo”, reagiu António Costa, numa publicação na rede social X, após o anúncio de novas tarifas norte-americanas.

Na mensagem publicada a partir de Samarcanda, no Uzbequistão, onde representa hoje a UE na primeira cimeira com a Ásia Central, o líder da instituição que junta os chefes de Governo e de Estado europeus defendeu que “chegou o momento de avançar com os acordos com o Mercosul [Mercado Comum do Sul] e o México e de avançar decisivamente nas negociações com a Índia e outros parceiros importantes”.

“Colaboraremos com todos os nossos parceiros e continuaremos a reforçar e a alargar a nossa rede comercial”, concluiu António Costa.

Chefe da diplomacia da UE não vê vencedores em guerra comercial com EUA

Também a Alta Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros, Kaja Kallas, sublinhou esta manhã que não há vencedores nas guerras comerciais, após a imposição de tarifas por parte dos Estados Unidos.

“Não há vencedores nas guerras comerciais, e é evidente que todas estas tarifas vão aumentar os preços para os consumidores e, no final, pagaremos tudo”, declarou à chegada à reunião informal dos ministros da defesa da UE, em Varsóvia.

Kaja Kallas reconheceu que a cooperação em matéria de defesa com Washington “é também muito importante” e sublinhou que a UE compra atualmente muito equipamento de defesa aos Estados Unidos. “Mas precisamos de diversificar o nosso portefólio para termos a capacidade de produzir a munição e as coisas que precisamos aqui, e também poder comprar a outros aliados”, comentou.

Kallas recordou que a Comissão Europeia apresentou em março o Livro Branco sobre o Futuro da Defesa Europeia, um roteiro para desenvolver capacidades militares que permitirão à UE dissuadir diferentes tipos de ameaças.

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Trump anuncia tarifas recíprocas para “países em todo o mundo”. Produtos da UE vão pagar 20%

"É a nossa declaração de independência", disse Trump. Produtos europeus vão pagar 20% de tarifa recíproca, o Reino Unido só 10%. Veja os quadros com as novas tarifas anunciadas para cada país.

Os Estados Unidos vão impor tarifas recíprocas às importações, informou esta quarta-feira o presidente americano Donald Trump, num discurso em que anunciou várias medidas para “libertar” a maior economia do mundo e que irão escalar as tensões comerciais globais.

Com as tarifas recíprocas, a administração Trump quer igualar os direitos aduaneiros cobrados por cada país na importação de produtos norte-americanos. O princípio é de que os EUA cobram a taxa máxima que outros países cobram aos seus produtos.

O presidente americano informou ainda que o país vai impor uma tarifa base de 10% para todas as importações. “Este é o Dia da Libertação!” gritou Trump, num discurso no Rose Garden da Casa Branca. “Dentro de momentos, assinarei uma ordem executiva histórica que institui direitos aduaneiros recíprocos para países de todo o mundo”.

“É a nossa declaração de independência”, vincou. Mostrando cartazes com as taxas recíprocas para cada país, Trump explicou que os Estados Unidos podiam impor tarifas recíprocas completas mas não o vão fazer. “Não vão ser inteiras, vão ser metade”, disse, voltando ao assunto minutos depois para sublinhar que são “recíprocas bondosas”.

Adiantou que a União Europeia cobra direitos aduaneiros de 39% aos EUA, portanto a administração decidiu impor tarifas de 20% aos produtos do bloco europeu.

Essa taxa fica perto do meio da tabela, abaixo dos 34% a ser aplicado para os produtos da China, 31% da Suíça, 30% da África do Sul, entre outros, mas acima do 10% determinados para o Brasil e para o Reino Unido.

Veja aqui os cartazes com a tarifas por país:

Um representante sénior da Casa Branca informou ainda que a tarifa base de 10% irá entrar em vigor a 5 de abril, enquanto as recíprocas terão efeito a partir de 9 de abril.

Tarifas de 25% para setor automóvel confirmadas

Desde que regressou à Casa Branca para um segundo mandato, a 20 de janeiro, o republicano tem falado e decidido de forma recorrente sobre a imposição de tarifas aduaneiras para ajudar a maior economia do mundo a reduzir o défice externo, proteger as empresas nacionais e acelerar o crescimento da maior economia do mundo. Isto mesmo se os obstáculos comerciais provocarem um acelerar da inflação e até uma recessão, algo que Trump vê como um mal necessário.

Apesar de ter mantido em segredo as novas medidas até ao ‘Dia da Libertação’, a administração Trump já tinha feito saber que esta quinta-feira irá entrar em vigor uma tarifa de 25% sobre as importações de automóveis.

Até agora já entraram em vigor direitos aduaneiros de 20% sobre os bens importados da China, assim como uma taxa de 25% sobre o aço e o alumínio e de 25% sobre as importações canadianas e mexicanas.

As ameaças de Trump têm provocado preocupação nos parceiros comerciais. A Comissão Europeia garantiu esta quarta-feira que irá responder no “momento oportuno” ao esperado anúncio do Presidente norte-americano, Donald Trump, sobre tarifas comerciais recíprocas à União Europeia (UE), indicando que o bloco comunitário está “em modo de espera”.

Após o discurso de Trump, a Comissão Europeia informou que a presidente da instituição, Ursula von der Leyen irá reagir via comunicado esta quinta-feira, às 05h00 de Bruxelas (04h00 de Lisboa).

(Notícia atualizada às 22h07)

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Estes são os 22 cabeças de lista do PS às legislativas

  • ECO
  • 2 Abril 2025

Mariana Vieira da Silva será a cabeça de lista do PS por Lisboa. Fernando Araújo é candidato ao círculo do Porto e Pedro Delgado Alves em Coimbra. Veja a lista completa.

O PS já apresentou os 22 cabeças de lista que vão a votos nas legislativas marcadas para 18 de maio. Mariana Vieira da Silva é o número 1 em Lisboa, enquanto Pedro Nuno Santos lidera os socialistas no círculo de Aveiro e Fernando Araújo no Porto, segundo fonte oficial do PS adiantou ao ECO.

Os nomes foram apresentados na reunião de secretariado desta tarde do PS, que antecede a Comissão Política Nacional que vai aprovar a versão definitiva das listas esta quarta-feira à noite.

Veja a lista:

Açores – Francisco César
Aveiro – Pedro Nuno Santos
Beja – Pedro do Carmo
Braga – José Luís Carneiro
Bragança – Júlia Rodrigues
Castelo Branco – Nuno Fazenda
Coimbra – Pedro Delgado Alves
Europa – Emília Ribeiro
Évora – Luís Dias
Faro – Jamila Madeira
Fora da Europa – Vitor Silva
Guarda -Aida Carvalho
Leiria – Eurico Brilhante Dias
Lisboa – Mariana Vieira da Silva
Madeira – Emanuel Câmara
Portalegre – Luís Moreira Testa
Porto – Fernando Araújo
Santarém – Marcos Perestrello
Setúbal – António Mendonça Mendes
Viana do Castelo – Marina Gonçalves
Vila Real – Rui Santos
Viseu – Elza País

 

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Nova sondagem aponta para empate técnico entre AD e PS nas legislativas

  • ECO
  • 2 Abril 2025

Inquérito da Universidade Católica Portuguesa para a RTP, Antena 1 e Público aponta para 29% das intenções de voto na Aliança Democrática e 27% no Partido Socialista.

Se as eleições legislativas fossem esta quinta-feira, haveria um empate técnico entre as duas maiores forças políticas, de acordo com uma nova sondagem da Universidade Católica Portuguesa para a RTP, Antena 1 e Público.

Apesar de o partido de Luís Montenegro apresentar uma ligeira vantagem, verifica-se um empate técnico entre a coligação AD (PSD e CDS-PP), que apoia o atual Governo, e o PS, segundo a sondagem da Católica – CESOP.

A estimativa das intenções de voto aponta para uma percentagem de 29% para a Aliança Democrática, abaixo dos anteriores 33% na sondagem da mesma universidade. O Partido Socialista também desceu para os 27%, menos dois pontos percentuais do que no ano passado. Quanto à quarta força política, mantém-se o Chega, desta vez com 17% (igualmente uma queda, embora de, apenas um ponto percentual, comparativamente a outubro.

A Iniciativa Liberal (IL) surge em quarto lugar com 8%, acima dos anteriores 6%. Para o Bloco de Esquerda, a sondagem aponta 5%, mais um ponto, e 5% também para o Livre, mais dois pontos. Já a CDU e PAN mantiveram os mesmos resultados do último inquérito de outubro: 3% e 2%, respetivamente.

O inquérito, que envolveu 1.206 respostas válidas entre 4.177 pessoas contactadas, foi realizado entre os dias 17 e 26 de março de 2025. Do universo, 43% dos inquiridos são mulheres. A margem de erro máximo associado a uma amostra aleatória de 1.206 inquiridos é de 2,8%, com um nível de confiança de 95%.

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Democratas dos EUA classificam anúncio de tarifas de Trump de “dia da recessão”

  • Lusa
  • 2 Abril 2025

"As tarifas vão levar a preços mais altos" no país, adiantou o líder da minoria democrata na câmara baixa do Congresso.

O líder da minoria democrata na Câmara dos Representantes norte-americana defendeu que as tarifas sobre importações a anunciar por Donald Trump farão desta quarta-feira “o dia da recessão”, e não “da libertação” como referido pelo Presidente.

“Trump e os republicanos da Câmara dos Representantes não estão a fazer nada em relação à crise dos preços nos Estados Unidos”, disse o congressista Hakeem Jeffries numa conferência de imprensa no Congresso. “As tarifas vão levar a preços mais altos” no país, adiantou o líder da minoria democrata na câmara baixa do Congresso.

O líder da minoria no Senado, o democrata Chuck Schumer, acusou o Presidente de estar a tirar dinheiro às famílias norte-americanas com medidas como o aumento de tarifas.

Em que tipo de bolha vive este homem que não compreende que, quando uma família média é informada de que vai ter de pagar mais 5.000 dólares pelas coisas que compra, não pode comprar um carro novo, ou ir de férias como planeou durante todo o ano”, disse Schumer à comunicação social.

O senador referiu-se especialmente às taxas que o Presidente poderia aplicar ao Canadá, país com o qual o Presidente tem travado uma batalha comercial desde o seu regresso à Casa Branca.

Depois de Donald Trump ter anunciado nos últimos meses aumentos de 25% dos direitos aduaneiros sobre as importações de aço, alumínio, automóveis e peças de automóveis, deverá esta noite anunciar novas taxas que podem ascender a 20%, sobre a maioria das importações, no que chamou de “Dia da Libertação”.

Trump quer agora implementar taxas idênticas às que são aplicadas aos produtos norte-americanos exportados. A Casa Branca (presidência norte-americana) referiu na terça-feira que as novas tarifas devem entrar em vigor no imediato. A 4 de março, Trump impôs tarifas de 25% sobre as importações do Canadá e do México, mas estabeleceu uma moratória de um mês sobre os produtos provenientes destes dois países abrangidos pelo acordo de comércio livre entre estes países.

Ainda esta quarta deverá ser votada no Congresso uma resolução apresentada pelo senador democrata Tim Kaine contra os direitos aduaneiros sobre as importações canadianas, que, segundo Schumer, deverá ter o voto favorável de alguns republicanos. Para ser aprovada, a medida terá de ultrapassar a barreira dos 51 votos.

Atualmente, há 53 republicanos e 47 democratas no hemiciclo. Embora não se conheçam os detalhes de como serão aplicadas as “tarifas recíprocas”, dirigidas aos países que impõem barreiras aos produtos e serviços norte-americanos, poucas horas depois de serem anunciadas, espera-se que a União Europeia possa ser um dos afetados por estas novas imposições.

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, afirmou que as tarifas a anunciar hoje pelo Presidente dos Estados Unidos vão “desestabilizar o mundo do comércio, tal como o conhecemos”. Numa entrevista ao programa de rádio irlandês “The Pat Kenny Show”, Lagarde disse que o impacto do anúncio das tarifas “não será bom para aqueles que impõem as tarifas nem para aqueles que retaliam”.

“A partir de hoje, altura em que deverão ser anunciadas, não sabemos realmente qual será o acordo para o resto do mundo, o que sabemos é que não será bom para a economia global”, afirmou. De acordo com a presidente do BCE, “a densidade e a durabilidade do impacto [das tarifas] variam consoante o seu âmbito, os produtos a que se destinam, a sua duração e a existência ou não de negociações”.

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PCP questiona ministro das Finanças sobre venda da Herdade da Ferraria a “preço de saldo”

  • Lusa
  • 2 Abril 2025

O PCP pede também à CMVM os documentos da entidade referentes a esta venda, sejam pareceres ou despachos,

O PCP questionou esta quarta-feira o ministro das Finanças sobre a venda, por um gestor da Lone Star, de uma herdade que era propriedade do Novobanco a um “preço de saldo”, considerando que “o interesse público foi negligenciado”.

Numa pergunta dirigida a Joaquim Miranda Sarmento através da Assembleia da República, a líder parlamentar do PCP, Paula Santos, salientou que, de acordo com notícias recentes, “um gestor da Lone Star terá assegurado ou intervindo numa venda específica de um terreno com capacidade edificatória na costa portuguesa”, na zona do Meco, em Sesimbra.

“Ora, sucede que, de acordo com as mesmas notícias, a venda foi realizada a um preço de 1,5 milhões de euros, apesar de se tratar de um terreno com área de 270 hectares e a possibilidade de construção em 50 mil metros quadrados, o que coloca esse preço num duvidoso patamar de desconto”, refere-se.

Paula Santos salienta que “a venda de ativos do Novobanco a preço de saldo, com descontos elevadíssimos e cobertos pelo acordo de capital, constituem, na opinião do PCP, um crime financeiro e político”.

“Mas a realização de vendas desses ativos a partes relacionadas com a Lone Star ou qualquer das suas subsidiárias agrava o problema e demonstra que o interesse público foi negligenciado e a lei incumprida”, defende. O PCP pergunta, assim, ao ministro do Estado e das Finanças se o Governo teve conhecimento do negócio e “que medidas tomará no sentido de apurar os contornos exatos em que esse negócio se realizou”.

“Tem o Governo conhecimento do facto referido na comunicação social sobre a não comunicação integral da informação sobre a capacidade de construção do terreno no momento da sua colocação no mercado?”, pergunta ainda.

A par desta pergunta, o PCP entregou também um requerimento no qual solicita a Joaquim Miranda Sarmento um conjunto de documentos sobre este negócio, entre os quais o “dossiê da venda do ativo”, a ficha técnica da quinta que foi vendida, o “desconto aplicado em relação ao valor contabilístico do ativo” e o “parecer do fundo de resolução sobre a venda do terreno”.

Noutro requerimento dirigido à Comissão do Mercado de Valores Imobiliários (CMVM), o PCP pede também os documentos da entidade referentes a esta venda, sejam pareceres ou despachos, assim como “o dossiê do ativo ou lote de ativos associados à venda da Herdade da Ferraria”.

Um gestor da Lone Star, fundo norte-americano que comprou uma posição de controlo do Novobanco, vendeu à mulher uma herdade de que o banco era proprietário em Sesimbra, Setúbal, por um “preço de saldo”, noticia na segunda-feira o jornal Público.

De acordo com o jornal, que cita “documentos oficiais, outros de legitimidade confirmada, emails trocados e vários depoimentos”, em causa está a Herdade da Ferraria, com mais de 260 hectares, que “em 2022 foi vendida por 1,5 milhões de euros, como rústica e devoluta, apesar de possuir ‘capacidade edificatória de 50.441,14 metros quadrados, dos quais 5.000 para habitação própria”.

Segundo salienta, esta informação da edificabilidade na Herdade da Ferraria “não foi anexada ao dossier de venda”, quando, de acordo com responsável com experiência no setor imobiliário, “teria, no mínimo, elevado o preço entre 10 a 15 milhões” de euros.

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“EUA não vão assumir o controlo da Gronelândia”, diz líder dinamarquesa

  • Lusa
  • 2 Abril 2025

"A Gronelândia pertence aos gronelandeses. E será essa a mensagem que enviaremos juntos nos próximos dois dias", declarou a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen.

A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, avisou esta quarta-feira que os EUA não vão assumir o controlo da Gronelândia, na sua primeira visita ao território autónomo desde que o Presidente norte-americano, Donald Trump, demonstrou interesse pela ilha ártica.

“Os Estados Unidos não vão assumir o controlo da Gronelândia. A Gronelândia pertence aos gronelandeses. E será essa a mensagem que enviaremos juntos nos próximos dois dias”, declarou Frederiksen antes de se reunir com os líderes do território, incluindo o novo primeiro-ministro.

Jens-Frederik Nielsen, cujo partido Demokraatit (liberal) venceu as eleições do passado dia 11, apresentou na passada sexta-feira um executivo de coligação que reúne todo o movimento independentista moderado e quatro das cinco forças parlamentares, embora o Governo só seja formalmente eleito pelos deputados no dia 7 de abril.

“Precisamos de estar juntos nestes tempos difíceis em que a Gronelândia se encontra. E quando a Gronelândia está numa situação difícil, o mesmo acontece com o Reino da Dinamarca e a Europa”, declarou a chefe do Governo de Copenhaga. Frederiksen sublinhou que o principal objetivo da sua visita, que se prolongará até sexta-feira, é mostrar unidade face à “pressão” dos Estados Unidos “no que diz respeito à soberania, às fronteiras e ao futuro”.

A líder dinamarquesa, que tinha aterrado pouco antes em Nuuk (capital), deverá dar uma conferência de imprensa na quinta-feira, segundo o jornal digital gronelandês Sermitsiaq. A visita é precedida de polémica, devido às críticas dos líderes de dois dos partidos da coligação governamental, que consideram que a deslocação não deveria ter ocorrido antes de o executivo estar formalmente constituído.

Nielsen considerou normal que se realizasse o mais rapidamente possível e espera um “diálogo construtivo sobre a cooperação futura” com Copenhaga, como já tinha declarado previamente. Mette Frederiksen chega à Gronelândia quase uma semana depois da polémica viagem à ilha do vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, que visitou a base norte-americana de Pituffik (noroeste) com a sua mulher.

O plano inicial era que Usha Vance viajasse para Nuuk e Sisimiut, para participar numa popular corrida de trenós puxados por cães, mas os protestos das autoridades do território e da Dinamarca provocaram uma mudança de programa da viagem, que ocorreu no seguimento de o líder da Casa Branca, Donald Trump, anunciar o seu desejo de tomar o controlo da ilha, autónoma da Dinamarca.

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ASF nomeia nova Comissão de Ética para mandato de quatro anos

  • ECO Seguros
  • 2 Abril 2025

O órgão tem a competência de pronunciar-se a pedido do conselho de administração ou dos seus membros acerca da aplicação do código de ética da ASF. Fica até 2029.

O Conselho de Administração da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) nomeou os membros para a nova Comissão de Ética do regulador: José Queiró assume o cargo da presidência e Maria João Ricou e Laurinda Alves, vogais.

O mandato é de quatro anos não renovável terminando assim em 2029. Os membros da comissão são pessoas de “reconhecido mérito, idoneidade e independência e sem qualquer vínculo à ASF”, refere o supervisor.

José Queiró foi professor de Direito na Universidade Católica e diretor do departamento de Serviços Jurídicos do Banco de Portugal. Maria João Ricou é senior partner da Cuatrecasas em Portugal e Laurinda Alves foi jornalista e leciona Comunicação, Liderança e Ética na Nova School of Business and Economics.

O regulamento da Comissão de Ética da ASF determina que esta desempenha uma função consultiva na ASF, atuando com independência e autonomia relativamente aos órgãos da ASF.

A Comissão reúne ordinariamente, duas vezes por ano, e extraordinariamente, sempre que for convocada por iniciativa de qualquer dos seus membros ou a solicitação do Conselho de Administração.

O órgão tem a competência de pronunciar-se a pedido do conselho de administração ou dos seus membros acerca da aplicação do código de ética da ASF.

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Concurso de armazenamento de energia distribui 100 milhões por 41 projetos

As entidades que arrecadaram as maiores quantias de financiamento foram a Revendosol e a Solara4Phase.

O concurso que destinava 100 milhões de euros para o financiamento de projetos de armazenamento de energia já tem projetos vencedores, informa o Ministério do Ambiente e da Energia esta quarta-feira, em comunicado. No total, são 41 os contemplados.

Após a audiência prévia, finalizada em janeiro, e depois de recebidas 79 candidaturas, o ministério divulga os resultados finais, com 41 projetos apoiados para uma a dotação total de 99,75 milhões de euros.

Os projetos aprovados vão permitir a instalação de 500 megawatts (MW) de capacidade de armazenamento de energia, o que o ministério considera que marcará “um avanço significativo na transição energética nacional”.

Este concurso insere-se no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), visando reforçar a flexibilidade e a sustentabilidade do sistema elétrico nacional. Para a Ministra do Ambiente e da Energia, Maria da Graça Carvalho, “o reforço da capacidade de armazenamento é uma componente essencial da transição energética, e irá ajudar o país a reforçar a segurança de abastecimento, enquanto continua o seu percurso de sucesso no domínio das energias renováveis”.

As entidades que arrecadaram as maiores quantias de financiamento, no âmbito do concurso, foram a Revendosol, à qual cabem 14 milhões de euros, e a Solara4Phase, que terá cerca de 16 milhões de euros.

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Vítor Bandeira nomeado CEO da Fidelidade Ímpar e Ilda Deodato vai liderar a GEP

  • ECO Seguros
  • 2 Abril 2025

Vitor Bandeira vai liderar a Fidelidade Ímpar, enquanto Ilda Deodato será CEO da GEP mantendo o cargo de vogal do Conselho de Administração da Garantia Seguros em Cabo Verde.

Ilda Deodato foi nomeada para o cargo de CEO da GEP, empresa do Grupo Fidelidade especializada em peritagens e averiguações para seguros de Automóvel e Propriedade, sucedendo a Vítor Bandeira, que passa a liderar a seguradora Fidelidade Ímpar, em Moçambique.

Vitor Bandeira, depois de estar à frente da GEP em Portugal, será o CEO da Fidelidade Ímpar em Moçambique.

Bandeira sucede a Carlos Leitão na operação em Moçambique onde a Fidelidade está desde 2014, reforçando a sua presença no país em 2021 com a aquisição de 70% do capital da Seguradora Internacional Moçambique, dando origem à Fidelidade Ímpar. Esta última já operava sob a marca “Ímpar” desde 1992 e atua nos ramos Vida e Não Vida, refere a seguradora no seu site.

O novo CEO da Fidelidade em Moçambique é licenciado em Gestão, pós-graduado em Comunicação e Marketing em Risk Management e Peritagens. Há 37 anos no setor segurador, “ao longo do seu percurso profissional, acumulou uma vasta experiência em diversas áreas comerciais e de negócio segurador, destacando-se pelo seu conhecimento estratégico e capacidade de liderança” refere a seguradora.

“A nova equipa da Comissão Executiva dará continuidade ao compromisso da Fidelidade Moçambique com a criação de valor sustentável, a proximidade com os clientes e parceiros, e a promoção de soluções inovadoras e inclusivas para responder aos desafios e oportunidades do setor”, explica a Fidelidade.

Ilda Deodato vai liderar a GEP, deixando o cargo de head of commercial transformation da Fidelidade.

Já à frente da GEP, Ilda Deodato “assume a missão de reforçar o posicionamento da empresa e impulsionar a sua estratégia de crescimento e crescente inovação”, refere a empresa. Antes de ser nomeada para liderar a empresa de peritagens do Grupo Fidelidade desempenhava funções na direção geral comercial da Fidelidade onde liderava a transformação comercial como head of commercial transformation. Paralelamente, mantém o cargo de vogal do Conselho de Administração da Garantia Seguros em Cabo Verde.

“Ao longo da sua carreira, Ilda Deodato destacou-se pela vasta experiência na área comercial e pela liderança de diversos canais e redes de distribuição, trazendo dinamismo estratégico e forte capacidade de adaptação às novas exigências do mercado segurador”, indica a Fidelidade.

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Nasceu um clube em Lisboa para aumentar permutas entre empresas

"Perspetivamos 50 associados no primeiro semestre. Estes acordos permitem às empresas ganharem vendas com as trocas e baixarem custos", diz ao ECO Miguel Pina Martins, colíder com Sara do Ó.

Passes de ginásio para trabalhadores, dispensadores de água ou máquinas de café a troco de publicidade ou serviços de consultoria fazem geralmente parte dos acordos de permutas entre empresas. Aumentar esse género de contratos para reduzir custos operacionais é o desígnio do novo clube que nasceu para empresários em Portugal.

O Clube de Permuta, um fórum empresarial para acordos multilaterais sem transações monetárias, abriu a primeira franquia em Lisboa, depois de se desenvolver a tradicional prática de troca na América Latina e registar mais de 470 milhões de euros em transações entre uma rede de 1.800 empresas associadas no Brasil. Agora na capital portuguesa, o plano é expandir este sistema de troca de produtos e serviços sem necessidade de pagamentos em dinheiro.

Em declarações ao ECO, Miguel Pina Martins, representante do franqueado em Lisboa, adianta que cerca de 40 empresas manifestaram interesse em fazer parte do grupo, encontrando-se no processo de adesão. “Ainda estamos a começar, mas temos perspetivas de chegar aos 50 associados neste primeiro semestre. É perfeitamente possível neste mercado ter 100-200 associados”, afirma o fundador e CEO da Science4you.

“Permite às empresas ganharem vendas, porque trocam umas com as outras, e baixarem custos com entregas de mercadorias. Por exemplo, pagar despesas de contabilidade ou idas a restaurantes com brinquedos. Também dá para oferecer aos filhos dos funcionários no Natal”, diz Miguel Pina Martins, que lidera uma empresa de brinquedos educativos e científicos.

“Dentro de um clube, as empresas podem escolher com quem querem trocar. Daí o principal critério de adesão ser por indicação de outro membro. É importante ter esse nível de confiança e representatividade de setores, como duas gráficas, dois jornais, duas empresas de contabilidade…”, explicou Miguel Pina Martins, que também é presidente da Associação de Marcas de Retalho e Restauração (AMRR).

O Clube de Permuta – que em Portugal também está a ser representado por Sara do Ó, fundadora do grupo Your e da Ó Capital – disponibiliza uma plataforma online onde as empresas podem anunciar produtos e serviços, encontrar parceiros para troca e realizar transações e promove eventos de networking entre os associados para se formarem novas parcerias e oportunidades de negócio.

A entrada do brasileiro Clube da Permuta em Lisboa é a primeira etapa de internacionalização e a porta de entrada para a Europa, segundo o fundador. “A cidade, com a sua economia dinâmica e espírito empreendedor, tem um enorme potencial para o nosso modelo de negócios. Queremos mostrar aos empresários portugueses como a permuta multilateral pode impulsionar os seus resultados e gerar novas oportunidades”, refere Leonardo Bortoletto, numa nota de imprensa.

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