Euribor a três meses cai pela 5.ª sessão consecutiva

  • Lusa
  • 21 Março 2025

Esta sexta-feira, as taxas Euribor recuaram em todos os prazos: a três meses para 2,386%, a seis meses para 2,404% e a 12 meses para 2,371%.

A Euribor desceu esta sexta-feira a três, a seis e a 12 meses em relação a quinta-feira e no prazo mais curto, pela quinta sessão consecutiva, para um novo mínimo desde janeiro de 2023. Com estas alterações, a taxa a três meses, que baixou para 2,386%, ficou abaixo da taxa a seis meses (2,404%) e acima da taxa a 12 meses (2,371%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, baixou, ao ser fixada em 2,404%, menos 0,007 pontos.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor recuou para 2,371%, menos 0,008 pontos.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses baixou, ao ser fixada em 2,386%, menos 0,001 pontos e um novo mínimo desde 18 de janeiro de 2023.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a janeiro indicam que a Euribor a seis meses representava 37,75% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,52% e 25,57%, respetivamente.

A taxa Euribor a três meses entra no cálculo da taxa base dos Certificados de Aforro, que é determinada mensalmente no antepenúltimo dia útil de cada mês, para vigorar durante o mês seguinte, e não pode ser superior a 2,50% nem inferior a 0%. A taxa de juro bruta para novas subscrições de Certificados de Aforro, Série F, foi fixada de novo em 2,500% em março de 2025.

Em termos mensais, a média da Euribor em fevereiro voltou a descer a três e a seis meses. A Euribor a 12 meses, que tinha subido em janeiro pela primeira vez depois de nove meses a cair, também desceu em fevereiro. Assim, a média da Euribor a três, seis e a 12 meses em fevereiro desceu 0,177 pontos para 2,525% a três meses, 0,154 pontos para 2,460% a seis meses e 0,118 pontos para 2,407% a 12 meses.

Como antecipado pelos mercados, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu em março reduzir, pela quinta vez consecutiva em seis meses, as taxas de juro diretoras em um quarto de ponto, para 2,5%. A presidente do BCE, Christine Lagarde, deu a entender que a instituição está preparada para interromper os cortes das taxas de juro em abril. A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 16 e 17 de abril em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Finangeste avança com megaprojeto imobiliário em Faro com 1.461 casas a “preços razoáveis”

Com um total de 21 hectares, o Plano de Urbanização de Vale da Amoreira (PUVA) contará com 1.461 unidades residenciais, além de áreas de comércio, escritórios, residências de estudantes e saúde.

A Finangeste, em conjunto com um investidor internacional, está a desenvolver um megaempreendimento no Algarve, com uma área total de 21 hectares e situado na zona de Penha e Vale da Amoreira, que promete “redefinir a zona urbana de Faro”.

O Plano de Urbanização de Vale da Amoreira (PUVA), a pouco mais de um quilómetro do centro da capital algarvia, conta com uma área de construção potencial de 168 mil metros quadrados e está dividido em vários lotes com múltiplas utilizações: habitação, comércio, escritórios, residências de estudantes, saúde e habitação sénior.

No que toca à componente de habitação, o consórcio projeta a construção de 1.461 unidades residenciais, a serem disponibilizadas no mercado “nos próximos anos”, destacando em comunicado que este projeto vai permitir “uma oferta qualificada de habitação para residentes no Algarve a preços razoáveis”.

O empreendimento imobiliário está a ser desenvolvido em fases, encontrando-se já cerca de 60% das obras de infraestrutura concluídas. O plano urbanístico inclui ainda a criação de um parque urbano com mais de 10 hectares que será “o maior espaço verde da cidade de Faro”.

Entre as empresas envolvidas no projeto destacam-se a construtora Casais, a CPU Architects, a GEG Engenharia e a Oyster PM fiscalização. A arquitetura paisagística ficou a cargo do arquiteto Álvaro Manso.

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“Se pudesse roubar algo sem consequências? Roubava um conjunto de panelas novo”

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 21 Março 2025

Rafaela Almeida, chef do Exuberante, valoriza a saúde, momentos em família, batata "da boa" e o prazer de um bom vinho. Para ela, o verdadeiro luxo é o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.

À frente da cozinha do Exuberante, no Altis Porto Hotel, a chef Rafaela Ferreira pode ser vista todos os dias a criar experiências gastronómicas que desafiam o paladar com sabores autênticos e inovadores. Mas, além da cozinha, o que a define é um estilo de vida simples e focado nas coisas que realmente importam. Para Rafaela, natural de Viseu, o verdadeiro luxo não está nas grandes conquistas, mas naquilo que nos traz paz e equilíbrio: “é a saúde.” E é dessa serenidade que nasce a sua paixão pela gastronomia, sempre com um toque pessoal.

Entre as coisas que mais a inspiram, um simples cheiro a tomate fresco, acabado de colher, transporta-a para a infância e para o sabor das coisas genuínas. O seu gosto por vinhos também não passa despercebido, e, para relaxar, nada melhor que “abrir um vinho da região do Douro”. Mas, apesar da sua rotina intensa, nunca perde de vista o que realmente importa: “Na minha mesa-de-cabeceira há sempre água”, uma escolha simples que reflete sua busca por equilíbrio e bem-estar. Mas quem tem amores, também tem desamores: a chef não tolera desculpas (que se devem evitar) e não aprecia nem ostras nem cerveja. Vamos conhecer a Rafaela Ferreira, num instante.

O que é para si o maior luxo?
Saúde.

Restaurante da sua vida. Porquê?
Jorge da Amália. Era na rua onde eu morava em Lisboa e fez-me sentir casa.

Personagem que convidava para jantar. Porquê?
Gostaria de ter jantado com Adília Lopes, sou uma grande admiradora dos poemas que escreveu e eles são também uma inspiração.

Última coisa que comprou e adorou?
Um vinho da região do Douro.

Algo que tenha feito recentemente pela primeira vez?
A abertura de um hotel de 95 quartos.

Música que seja a banda sonora da sua vida?
“Também sonhar” de Slow J.

Um cheiro que a transporta no tempo.
Tomate fresco acabado de colher, a “rama” do tomate.

Se pudesse roubar algo sem consequências, o que seria?
Um conjunto de panelas novo da Silampos.

O que tem sempre na mesa-de-cabeceira?
Água.

O que a tira do sério num segundo?
Desculpas. Quando se preocupam mais em encontrar desculpas em vez de soluções.

Se pudesse jantar com o seu “eu” de 10 anos atrás, o que diria?
Para ter calma. Sempre tive pressa para tudo.

Algo que toda a gente adora, mas que não suporta.
Ostras. Cerveja.

Se pudesse dominar uma única arte instantaneamente, qual seria?
Patinagem artística.

Se pudesse reviver um único dia da sua vida, qual seria?
Último aniversário da minha bisavó.

Prato que pedia se estivesse no corredor da morte?
Borrego grelhado, batata (da boa) cozida e grelos.

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Sondagem mostra AD à frente do PS, mas nunca houve tantos indecisos

  • ECO
  • 21 Março 2025

Primeira sondagem feita após a queda do Governo sorri mais a Luís Montenegro do que a Pedro Nuno Santos. Porém, aponta para 39% de indecisos, repartidos pelos eleitores habituais dos maiores partidos.

A primeira sondagem feita após o debate da moção de con­fiança que ditou a queda do Governo, realizada pelo ICS/ISCTE para o Expresso e a SIC, cujo trabalho de campo foi realizado entre 12 e 17 de março, mostra a Aliança Democrática (AD) com 20% de intenção de voto direta, surgindo à frente do PS, que se fica pelos 15%.

Em terceiro lugar aparece o Chega, com 9% de intenção de voto direto (isto é, sem a habitual distribuição de indecisos), seguindo-se a Iniciativa Liberal (4%). Os restantes partidos — CDU, Livre e Bloco de Esquerda — aparecem com apenas 1% de intenção de voto direta. O estudo sublinha que houve outros partidos mencionados, como o PAN, mas em número insuficiente para chegar a 1%.

No entanto, os eleitores que dizem não saber ainda em quem votar atingem um recorde de 39%, numa amostra composta por 802 inquiridos. Um em cada cinco (25%) votantes na AD há um ano admitem agora não saber em quem votar, enquanto 29% dos que escolheram o PS dizem agora não saber se vão manter a preferência. Já entre os que votaram no Chega, atingido por várias polémicas nas últimas semanas, os indecisos representam também um quarto do eleitorado.

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EDP quer cortar até 7% dos trabalhadores em Portugal

  • ECO
  • 21 Março 2025

Depois de ter perdido 3,8% da força laboral no mercado nacional em 2024, a elétrica convidou a sair mais de 100 trabalhadores por rescisões amigáveis e cerca de 300 por reformas antecipadas.

A EDP, o maior grupo da bolsa portuguesa, tem estado debaixo de fogo pela perda de capitalização dos últimos meses. Dentro de portas, o índice de confiança dos trabalhadores na administração deteriorou-se substancialmente no ano passado, com o mais recente inquérito interno a mostrar que 57% confiam na gestão da empresa, quando em 2023 eram 69%.

Segundo o Expresso (acesso pago), a elétrica terminou 2024 com 12.596 trabalhadores, menos 3,4% do que no ano anterior. Em Portugal, a percentagem de baixas foi ainda maior, de 3,8%, para 5.466 funcionários. E a redução não deverá ficar por aqui, já que foram convidados a sair mais de uma centena de trabalhadores por rescisões amigáveis e cerca de 300 por reformas antecipadas, num total equivalente a cerca de 7% da sua força de trabalho no mercado nacional.

De acordo com Hugo Soares, funcionário da EDP e dirigente do Sindel – Sindicato Nacional da Indústria e da Energia, a maioria dos convites não foi bem-sucedida, com os trabalhadores a não aceitarem os termos propostos pela empresa. Mas “este ano foi mais visível” o movimento de rescisões do que em anos anteriores, atestando que abrangeu diversas áreas e departamentos, das bases aos gabinetes de topo.

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Depressão Martinho. Duas estradas continuam cortadas após noite “muito mais calma”

  • Lusa
  • 21 Março 2025

Proteção civil registou 23 ocorrências durante a madrugada relacionadas com a situação meteorológica adversa, que envolveram 29 operacionais e 27 meios terrestres. Ligações no Algarve ainda fechadas.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou entre as 00:00 e as 06:00 desta sexta-feira 23 ocorrências relacionadas com a passagem da depressão Martinho, que contrasta com a noite anterior, com milhares de ocorrências.

No entanto, as estradas nacionais 120, que liga Alcácer do Sal a Lagos, e a 396, que serve a zona industrial de Loulé (Algarve), mantinham-se cortadas ao início da manhã devido ao mau tempo, informou a GNR.

Segundo a mesma fonte, estas são as duas únicas estradas nacionais que ainda se mantêm cortadas por causa do mau tempo, depois de uma noite “mais calma”.

Na quinta-feira, a Infraestruturas de Portugal (IP) informou sobre o corte da EN 120 no concelho de Aljezur, distrito de Faro, devido ao risco de deslizamento causado pelo mau tempo.

Enquanto a EN 120 liga Alcácer do Sal, no distrito de Setúbal, a Lagos, no distrito de Faro, a EN 396 serve a zona industrial de Loulé e é paralela à variante que liga Loulé a Quarteira (Algarve).

Mobilizados dezenas de operacionais e meios terrestres

Numa informação publicada na rede social Facebook, a ANEPC indica que foram registadas 23 ocorrências relacionadas com a situação meteorológica adversa, que envolveram 29 operacionais e 27 meios terrestres.

Contactada pela agência Lusa, fonte da ANEPC disse que “a noite foi muito mais calma comparativamente ao dia anterior”.

A Proteção Civil contabilizou 8.600 ocorrências em Portugal continental, entre as 00:00 de quarta-feira e as 22:00 de quinta-feira, devido à passagem da depressão, em que a região mais afetada foi a de Lisboa e Vale do Tejo.

Segundo a ANEPC, a tipologia de ocorrências com maior incidência foi a queda de árvores, a totalizar 4.751 ocorrências, seguido de queda de estruturas, 2.251 e limpezas de via com 1.389.

Das 8.600 ocorrências registadas pela Proteção Civil, as áreas mais afetadas foram as regiões de Lisboa e Vale do Tejo, com 5.250 e a região Centro com um total de 1.722.

A passagem da depressão provocou milhares de ocorrências no continente português, na maioria quedas de árvores e estruturas, sobretudo na madrugada de quinta-feira, quando vigoraram avisos meteorológicos laranja, o segundo nível mais grave.

Estradas, portos, linhas ferroviárias, espaços públicos, habitações, equipamentos desportivos, viaturas e serviços de energia e água foram afetados, em especial nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Centro e Sul, registando-se um ferido grave e perto de uma dezena de feridos ligeiros.

Na noite de quarta para quinta-feira, os ventos fortes ajudaram a propagar cerca de meia centena de incêndios rurais no Minho, sem registo de vítimas ou danos em habitações, numa época pouco propícia a fogos.

O cenário de chuva e vento fortes vai manter-se até sábado, segundo as autoridades.

DD (TAB)// SB

Lusa/Fim

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Lucas de Múrcia ‘come’ uvas sem grainha da Vale da Rosa

  • ECO
  • 21 Março 2025

Grupo espanhol de frutas e legumes fica a mandar na conhecida produtora de Ferreira do Alentejo, que avançou com um Processo Especial de Revitalização com dívidas de 17 milhões de euros à banca.

O grupo de frutas e legumes Lucas, com sede em Múrcia (Espanha), vai ficar com a maioria do capital da Vale da Rosa – Sociedade Agrícola, conhecida produtora alentejana de uvas sem grainha, que entrou em Processo Especial de Revitalização (PER).

Segundo o Jornal Económico (acesso pago), o comendador António Silvestre Ferreira, que manterá uma posição minoritária na empresa, fechou acordo com o grupo espanhol fundado por Manuel Lucas González após ter estado em negociações com o fundo de capital de risco da Crest Capital (Crest Agro).

Somando os empréstimos feitos à sociedade Vale da Rosa e à subsidiária Uval, o grupo de Ferreira do Alentejo, que é um dos maiores empregadores da região, tem uma dívida à banca de cerca de 17 milhões de euros, com o BPI à cabeça. Na lista de credores estão também CGD, BCP, BBVA, Santander, Novobanco, Bankinter e Montepio.

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Liderança no feminino. É preciso legislação que empurre as mulheres a chegarem lá

Para ter mulheres na liderança é importante tê-las nas empresas desde o início, e mantê-las. Mas uma mulher, se lhe faltar apenas uma competência em dez para um cargo, já não vai a jogo.

Faço parte daquele clube que era: quotas não, nem pensar. Acredito na meritocracia. Enganei-me. Lamento. Tive de rever a minha posição.” Quem o diz é Ana Trigo Morais, CEO da Sociedade Ponto Verde. Uma opinião partilhada por Manuela Vaz, CEO da Accenture Portugal, e Sara do Ó, CEO da Ó Capital e chairwoman Grupo Your que integraram o painel do Mulheres com ECO sobre liderança no feminino.

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“Da mesma forma que acredito que a política pública, na área do ambiente, onde trabalho, é importante para alinhar comportamentos e para traçar caminhos para atingirmos objetivos, como por exemplo temos na Sociedade de Ponto Verde para a reciclagem das embalagens, também acredito que é preciso legislação que defina e preveja numerus clausus e quotas, porque isso é a sinalização de um caminho que é preciso empurrar para se chegar lá”, afirma Ana Trigo Morais, cuja empresa que dirige tem 73% de mulheres.

Reconhecendo que a imposição de quotas nas empresas cotadas até já deu alguns resultados, as três CEO consideram que ainda há um caminho a fazer em outras áreas. “As quotas não são um objetivo, mas são instrumentais para se criar espaço e oportunidade” para as mulheres, diz Ana Trigo Morais.

São uma ferramenta altamente aceleradora”, corrobora Sara do Ó. “A temática veio para cima da mesa, a reflexão foi ponderada, está à vista”, acrescenta.

E mesmo que nas grandes empresas muitas mulheres tenham funções não executivas nos conselhos de administração, a chairwoman do Grupo Your considera que ainda assim é “uma oportunidade para as mulheres estarem sentadas à mesa”.

“Executivas ou não, têm um espaço de atuação, têm uma visibilidade”, acrescentou.

“Acredito muito na meritocracia e digo sempre que, qualquer coisa que nos ponham na mão, temos de a fazer muito bem”, defende Manuela Vaz. A CEO da Accenture Portugal reconhece, contudo, que “ainda hoje as mulheres sentem que tem de provar mais”.

“Só quando se sentem super preparadas é que realmente se candidatam a uma posição de liderança”, diz.

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Hoje 44% da força de trabalho da Accenture são mulheres, mas nem sempre foi assim, até porque continua a haver dificuldade de recrutamento de mulheres nos cursos STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática). Um problema que exige uma sensibilização nas escolas desde tenra idade, diz a CEO. “Fazendo sempre bem, fui sendo sempre capaz de ter mais responsabilidade, naturalmente, porque a queria. É preciso querê-la e ir atrás dela”, diz Manuela Vaz.

As mulheres precisam de querer ter uma missão, ter um sentido de caminho. Precisam de querer ser líderes, precisam de querer gostar de liderar equipas ou acreditar que elas podem fazer diferente”, corrobora Ana Trigo Morais.

Mas as mulheres nem sempre acreditam em si. “Se tenho um lugar disponível para o qual são precisas dez competências, um homem, se tiver oito, acha incrível, candidata-se, e acredita que vai ganhar e que o cargo é seu. Uma mulher, se lhe faltar apenas uma acha que não é tão boa e já não vai a jogo”, conta Sara do Ó, relatando um exemplo do Grupo Your cujos colaboradores são 80% mulheres. “Costumo sempre contar isto porque é algo que temos todos de refletir”, explica.

Para ter mulheres na liderança é importante tê-las desde o início nas empresas, e mantê-las, sublinha Manuela Vaz. “Para empresas como a nossa onde é importante ter paridade, termos uma gestão diversa, com pessoas com backgrounds diferentes, temos de ter mulheres desde o início. Se não, depois quando quisermos que sejam líderes, se não cresceram connosco não as vamos encontrar”, afirma a CEO, rematando que é também fundamental “não as perder pelo caminho”.

Quando voltam da maternidade, é preciso ter mais atenção, ter um olhar atento, explicar exatamente qual é o contributo para a organização, a avaliação de desempenho, porque é aí que pode ser um momento de inflexão e é aí que não as podemos perder”, complementa Sara do Ó.

Resistir ao sentimento de culpa

A decisão de ser mãe é algo que não tem de pesar nas oportunidades, nem no desempenho profissional das mulheres. Manuela Vaz, em tom de brincadeira, diz que “uma das decisões mais importantes de carreira é o parceiro”.

“Tendo a pessoa certa e ajustando-nos e gerindo a agenda complicada de forma partilhada, ou o suporte certo, seja ele qual for, as coisas, naturalmente, são possíveis”, diz a CEO da Accenture Portugal.

“Estou genuinamente convencida que não somos piores mães se tivermos um trabalho exigente”, diz Manuela Vaz. “Antes pelo contrário.” “É um caminho que fazemos”, acrescenta Ana Trigo Morais. “Mas temos de resistir a este sentimento de culpa”, alerta Sara do Ó. Embora reconheçam que a sociedade cobra um modelo de maternidade que, por ventura, já não se adequa aos dias de hoje, a CEO da Ó Capital ressalva: “Cobra se deixarmos”.

“O contexto vem até nós, mas depois somos nós que trabalhamos interiormente para que as coisas nos afetem ou não. Obviamente que temos de trabalhar um bocadinho esta resistência à culpa, o aceitar que não há perfeição. Não somos super líderes, nem super mães. Isso não existe. Existe um equilíbrio que se vai ajustando”, explica.

“O tema da culpa vai-se gerindo ao longo da vida”, afirma Ana Trigo Morais, contando como se sentia “ave rara quando ia colocar a lancheira dos filhos à cantina, às 8h00 da manhã”, já de blazer e saltos altos para enfrentar o dia de trabalho.

A única coisa que ainda sinto é algum preconceito subtil que, à partida, uma mulher bem-sucedida, que se dedica ao trabalho, que se realiza profissionalmente, pode eventualmente ser negligente em casa”, reconhece Sara do Ó, sublinhando que “tempo de presença não é sinónimo de qualidade”.

Um preconceito que é combatido quando os próprios filhos veem as mães como um modelo a seguir. “A minha filha mais velha, que nem é particularmente expansiva, quando assumi esta responsabilidade [liderança da Accenture Portugal], disse-me: ‘Mãe, tu tens noção que temos imenso orgulho em ti, não tens?’”

“As coisas já são realmente bastante diferentes”, admite a CEO da Sociedade Ponto Verde, elencando as mudanças ao nível da “preponderância, divisão de tarefas, papéis”.

Fico muito satisfeita de ver isso e de ver que eles também podem olhar para nós como um exemplo, uma prova de as coisas são possíveis”, remata.

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Hoje nas notícias: EDP, dividendos e uvas sem grainha

  • ECO
  • 21 Março 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Perto de 7% dos trabalhadores da EDP em Portugal foram convidados a sair da empresa. As cotadas do PSI propõem-se a pagar 2,86 mil milhões de euros aos seus acionistas. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta sexta-feira.

EDP quer cortar até 7% dos trabalhadores em Portugal

A EDP, o maior grupo da Bolsa portuguesa, tem estado debaixo de fogo pela perda de capitalização dos últimos meses. Dentro de portas, o índice de confiança dos trabalhadores na administração deteriorou-se substancialmente no ano passado, em que terminou com menos 3,4% de trabalhadores. É uma redução que não deverá ficar por aqui, já que a elétrica convidou a sair mais de uma centena de trabalhadores em Portugal por rescisões amigáveis e cerca de 300 por reformas antecipadas, num total equivalente a cerca de 7% da sua força de trabalho no mercado nacional.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago)

Cotadas do PSI dão 2,9 mil milhões a acionistas. Dividendos sobem mesmo com lucros em queda

Apesar de os lucros do ano passado das 13 cotadas do PSI terem encolhido, a remuneração acionista vai aumentar em quase 8% face ao ano passado. As empresas do principal índice nacional que já anunciaram as suas políticas de dividendos (as exceções são a Ibersol e a Altri) propõem-se a pagar 2,86 mil milhões de euros, dando continuação à tendência de subida que se tem vindo a registar desde 2021.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Espanhóis ficam com maioria do capital das uvas Vale da Rosa

O grupo espanhol Lucas de Múrcia, fundado por Manuel Lucas González, localizada em El Raal (Murcia), vai ficar com a maioria do capital da Vale da Rosa – Sociedade Agrícola, mantendo-se no capital, com uma posição minoritária, o atual acionista António Silvestre Ferreira. O grupo Vale da Rosa entrou em Processo Especial de Revitalização (PER), com uma dívida à banca que ronda os 17 milhões de euros, somando os empréstimos feitos à sociedade Vale da Rosa e à subsidiária Uval.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Sondagem: AD à frente do PS, indecisos batem recorde e atingem os 39%

A primeira sondagem feita após o debate da moção de con­fiança que ditou a queda do Governo, realizada pelo ICS/ISCTE para o Expresso e a SIC e cujo trabalho de campo foi realizado entre 12 e 17 de março, mostra a Aliança Democrática com 20% de intenção de voto direta, surgindo à frente do PS, que se fica pelos 15%. Mas os eleitores que dizem não saber em quem votar atingiram um recorde de 39%.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago)

Governo quer investir 246 milhões ao ano até 2050 para rentabilizar a floresta

O Governo, ainda que em gestão, vai apresentar o designado Plano de Intervenção para a Floresta, que tem como objetivo principal rentabilizar o setor e mitigar o risco de incêndios e reduzir a área ardida. Além de um investimento médio anual de 246 milhões de euros até 2050 na floresta, o Executivo quer também aprovar medidas relacionadas com a propriedade de terrenos florestais como, por exemplo, estabelecer um período máximo para, depois do óbito do titular de um determinado terreno, ser feita a habilitação de herdeiros.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

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Aeroporto de Heathrow (Londres) encerrado devido a falha de energia. Canceladas 18 ligações em Lisboa

  • Lusa
  • 21 Março 2025

Heathrow, o maior aeroporto da Europa em termos de tráfego de passageiros, vai estar encerrado durante o dia de hoje devido a uma falha de energia após um incêndio numa subestação elétrica.

O aeroporto de Lisboa cancelou 18 das 22 partidas e chegadas de voos de e para o aeroporto londrino de Heathrow previstas para esta sexta-feira, de acordo com o portal da operadora do aeroporto na Internet.

A ANA – Aeroportos de Portugal recomenda aos passageiros com voos para o aeroporto de Heathrow, em Londres, que verifiquem o estado do voo junto das companhias aéreas antes de se deslocarem para o aeroporto.

“Devido a limitações no Aeroporto de Heathrow, em Londres, os voos de e para este aeroporto estão a sofrer alterações”, referiu a ANA, numa informação aos passageiros, enviada à Lusa, onde recomenda a quem tenha voos com destino àquele aeroporto londrino que verifique o estado da ligação “junto das companhias aéreas antes de se deslocarem para o aeroporto”.

Heathrow, o maior aeroporto da Europa em termos de tráfego de passageiros, vai estar encerrado durante o dia de hoje devido a uma falha de energia após um incêndio numa subestação elétrica.

“Heathrow está a sofrer uma falha de energia significativa. Para garantir a segurança dos nossos passageiros e colegas, Heathrow estará encerrado até às 23:59 [mesma hora em Lisboa] do dia 21 de março”, disse a operadora do aeroporto.

Pelo menos 1.350 voos de e para Heathrow já foram afetados, incluindo vários voos de cidades dos Estados Unidos que foram cancelados, informou o serviço de rastreamento de voos FlightRadar 24.

Alguns voos que já estavam no ar foram desviados para o Aeroporto de Gatwick, também em Londres, o Aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, e o Aeroporto de Shannon, na Irlanda.

Num comunicado divulgado nas redes sociais, a Heathrow Airport Holdings recomendou que os passageiros não se desloquem para o aeroporto e aconselhou-os a contactarem a companhia aérea para obterem mais informações.

“Esperamos interrupções significativas nos próximos dias”, admitiu a operadora.

A empresa disse que vai fazer uma atualização das operações quando tiver mais informações sobre a retoma no fornecimento de energia.

A companhia ferroviária britânica National Rail cancelou todos os comboios de e para o aeroporto.

O Corpo de Bombeiros de Londres informou que um transformador dentro de uma subestação elétrica em Hayes, no oeste de Londres, está em chamas, e mobilizou uma dúzia de equipas e cerca de 70 bombeiros “que estão atualmente a combater o incêndio”.

O vice-comissário Pat Goulbourne explicou que o incêndio “causou uma falha de energia que afetou um grande número de casas e empresas locais” e que estão a “trabalhar em estreita colaboração com parceiros para minimizar os incómodos”.

Segundo a imprensa local, a polícia retirou 29 pessoas de habitações situadas junto à subestação e, como medida de precaução, estabeleceu um perímetro de segurança de 200 metros, resultando na retirada de mais 150 pessoas. Devido à quantidade de fumo, os moradores foram aconselhados a manter as janelas e portas fechadas.

“Este é um incidente altamente visível e significativo, e os nossos bombeiros estão a trabalhar incansavelmente em condições desafiantes para controlar o incêndio o mais rapidamente possível”, disse Goulbourne, antes de salientar que a causa do incêndio ainda é desconhecida.

A elétrica Scottish and Southern Electricity Networks disse na rede social X que a falha de energia afetou mais de 16.300 casas.

Entretanto, o ministro da Energia do Reino Unido já descreveu o incêndio como “catastrófico”, adianto ainda que o gerador de reserva do aeroporto também foi afetado pelo incêndio.

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As centrais de dessalinização sauditas promovem a sustentabilidade e a proteção do abastecimento de água

  • Servimedia
  • 21 Março 2025

A prioridade do país é a conservação dos recursos naturais através de iniciativas inovadoras e de energias renováveis.

Por ocasião do Dia Mundial da Água, diferentes projetos em todo o mundo apelam à implementação de novas ferramentas para proteger o ambiente e os recursos hídricos. Neste contexto, a Arábia Saudita, na sequência da sua Visão 2030, reafirma o seu compromisso com a sustentabilidade e a gestão eficiente dos recursos hídricos através de dois dos seus principais projetos no setor da dessalinização: as centrais de dessalinização de Rabigh e Al-Khafji.

Estes projetos são fundamentais para garantir o abastecimento de água potável do país, sem perder de vista o seu objetivo de reduzir a dependência de fontes de energia fósseis, como o petróleo.

Colocada em funcionamento em 2018 e localizada na parte norte do país, a Central de Dessalinização de AlKhafji é o maior projeto de dessalinização de água alimentado por energia solar do mundo, satisfazendo as necessidades de água da região de uma forma inovadora e sustentável.

Para tal, implementa um sistema revolucionário que converte água salgada em água potável e, ao mesmo tempo, gera energia limpa para o país. A utilização de painéis solares na central permite à Arábia Saudita reduzir as suas emissões de carbono e facilita a transição para uma energia mais ecológica e sustentável.

A central tem capacidade para produzir até 90 000 m³ de água potável por dia e utiliza tecnologia de ponta desenvolvida no país. Trata-se de um projeto que exemplifica a utilização da tecnologia e da inovação com o objetivo de reduzir a dependência das fontes de energia tradicionais e o custo por metro cúbico por dia de água potável. Por sua vez, a central de AlKhafji procura desenvolver novas tecnologias locais de osmose inversa e de células solares.

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

Na costa do Mar Vermelho, encontra-se uma das principais iniciativas da Arábia Saudita na luta contra a escassez de água, a fábrica de dessalinização de Rabigh, que implementa tecnologias de ponta e procura revolucionar a forma como a Arábia Saudita processa a dessalinização da água.

Em particular, a central destaca-se pela utilização de refrigeração por absorção cristalina à escala industrial, o que não só a torna mais eficiente, como também reduz o impacto ambiental com zero retorno de sal. A Rabigh tem capacidade para produzir até 5.000 m³ de água dessalinizada e 700 kg de sal por dia, tudo isto com um consumo de apenas 3,5 MW de energia térmica e 1,5 MW de energia elétrica.

A Rabigh pretende promover a colaboração a nível global e local para aplicar tecnologias avançadas no processo de dessalinização, apoiando simultaneamente os talentos locais através de várias ações de formação.

A sustentabilidade, impulsionada por projetos como sistemas inovadores de gestão de recursos hídricos, é um dos pilares fundamentais da Visão 2030, a estratégia que orienta o progresso da Arábia Saudita. O país procura reforçar a sua posição de líder mundial, diversificando simultaneamente a sua economia e melhorando a vida dos seus cidadãos, “construindo um futuro em que o bem-estar social é a principal prioridade”.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 21 de março

  • ECO
  • 21 Março 2025

Ao longo desta sexta-feira, 21 de março, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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