O futuro é agora: Cartier apresenta Pavilhão Feminino na Expo 2025

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 21 Março 2025

A Cartier anuncia o Pavilhão Feminino na Expo 2025 Osaka, uma plataforma global que celebra o papel das mulheres na inovação, equidade e progresso, promovendo diálogos e ações transformadoras.

Na Cartier, as mulheres sempre foram uma fonte de inspiração infinita e uma pedra basilar da criatividade e dos valores da maison. Guiada pela crença de que quando as mulheres prosperam, a humanidade prospera, a Cartier defende há muito a igualdade de género unindo forças com partes interessadas empenhadas, ansiosas por colaborar e agir para enfrentar alguns dos desafios mais urgentes do mundo. Com a sua ligação ao Pavilhão Feminino na Expo 2025 Osaka, a Cartier reforça o seu compromisso com a igualdade de género e o empoderamento feminino, proporcionando um espaço dedicado à reflexão, colaboração e partilha de ideias. O Pavilhão Feminino, que será uma das atrações de destaque na exposição universal, reunirá vozes influentes de diversas áreas para discutir soluções para um futuro mais inclusivo e sustentável, entre 13 de Abril e 13 de Outubro.

A Expo 2025 Osaka terá como tema “Conceber a Sociedade do Futuro para as Nossas Vidas” e contará com a participação de várias nações e organizações. A Cartier, através do seu envolvimento, reafirma a importância de dar visibilidade às contribuições femininas na construção de um mundo mais equitativo.

No centro do Pavilhão das Mulheres encontra-se um poderoso manifesto que clama por um futuro mais risonho, no qual todos os indivíduos, independentemente do género, coexistam em verdadeira igualdade e harmonia. É um mundo onde o respeito mútuo prospera e onde cada indivíduo tem a oportunidade de atingir o seu potencial máximo. “O Pavilhão das Mulheres celebrará todas as mulheres e o papel que podem desempenhar, juntamente com homens empenhados, na construção do nosso futuro comum”. Afirmou Cyrille Vigneron, presidente da Cartier Cultura e Filantropia. “Através desta extraordinária plataforma, a Cartier e a Expo 2025 Osaka convidam os visitantes a fazer parte de uma viagem transformadora, igualmente pessoal e através da ação coletiva”.

Entre as atividades programadas no Pavilhão Feminino, destacam-se painéis de discussão com líderes globais, workshops interativos sobre inovação e equidade, exposições artísticas que refletem a criatividade feminina e mentorias dedicadas a jovens talentos. Além disso, serão promovidas experiências imersivas que mostram o impacto das mulheres em diversas indústrias, desde a ciência e tecnologia até à moda e sustentabilidade.

Com esta abordagem multidisciplinar, o Pavilhão Feminino promete ser um marco na edição de 2025, destacando o talento, a resiliência e a liderança das mulheres a nível global. A organização da Expo espera cerca de 28,2 milhões de visitas.

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Economia portuguesa com excedente externo de 535 milhões de euros no arranque do ano

  • Lusa
  • 21 Março 2025

Diminuição homóloga de 397 milhões de euros resulta de aumentos dos défices das balanças de bens e de rendimento primário e do aumento do excedente da balança de serviços.

A economia portuguesa apresentou um excedente externo de 535 milhões de euros em janeiro, menos 397 milhões de euros que no mesmo mês do ano passado, segundo dados divulgados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal (BdP).

Os dados do banco central mostram que esta diminuição homóloga resulta de aumentos dos défices das balanças de bens e de rendimento primário e do aumento do excedente da balança de serviços.

Saldo acumulado das balanças corrente e de capital

Fonte: Banco de Portugal

No primeiro mês do ano, o défice da balança de bens aumentou 254 milhões de euros, sendo a variação provocada pelo crescimento das importações (302 milhões de euros) ter sido superior ao das exportações (49 milhões de euros).

Ao mesmo tempo, o défice da balança de rendimento primário agravou-se em 223 milhões de euros, “decorrente de uma menor atribuição de fundos da União Europeia a títulos de subsídios”.

Já o excedente da balança de serviços cresceu 322 milhões de euros, justificando-se principalmente com a “evolução do saldo das viagens e turismo (mais 108 milhões de euros) e dos outros serviços fornecidos por empresas”.

A balança financeira teve, em janeiro de 2025, um saldo de 29 milhões de euros, resultante da capacidade de financiamento da economia portuguesa.

Segundo o regulador, os bancos e as administrações públicas foram os setores que “mais contribuíram para este saldo” devido a investimento em títulos de dívida estrangeira e do aumento de depósitos no exterior. Em sentido inverso, o banco central foi o setor com a maior redução dos ativos líquidos sobre o exterior, depois de um aumento de passivos em depósitos.

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“Atraso substancial”. Parpública contratou escritório de advogados para evitar comprometer “robustez desejável”

Pela primeira vez, a Parpública recorreu a serviços externos de assessoria jurídica, tarefa que sempre coube à casa. Finanças explicam que foi temporário e já há um novo jurista interno.

A direção de Joaquim Cadete na Parpública, empresa pública que gere as participações do Estado, contratou serviços externos para redigir as atas da Comissão Executiva e do Conselho de Administração por ter identificado um “atraso substancial” nestes processos, o que, considera, comprometia a “robustez desejável” dos procedimentos internos.

A justificação consta de uma resposta do Ministério das Finanças a questões endereçadas pelo grupo parlamentar do Chega a propósito da notícia avançada pelo Expresso, em fevereiro, de que a empresa pública contratou o escritório de advogados Sérvulo & Associados, por uma avença mensal de cerca de três mil euros, para redigir as atas da Comissão Executiva uma vez por semana e do Conselho de Administração uma vez por mês.

Nos esclarecimentos remetidos aos deputados, o Ministério das Finanças adianta que “a atual Comissão Executiva (CE) da Parpública, quando iniciou funções, no início de setembro de 2024, identificou um atraso substancial no processo de elaboração, validação e assinatura das atas das reuniões da CE e do Conselho de Administração (CA)”.

Este atraso constituía uma fragilidade relevante, comprometendo a robustez desejável dos procedimentos internos da sociedade“, refere.

De acordo com o Ministério das Finanças, a atual CE decidiu fazer alterações na periodicidade das reuniões, passando de quinzenais para semanais — o que levou a mais trabalho. Paralelamente, “optou pela redistribuição dos recursos humanos até então dedicados ao apoio corporativo, alocando-os a outros projetos e tarefas de natureza jurídica que exigiam maior cadência no acompanhamento no âmbito das atividades da sociedade“.

A Parpública decidiu “no exercício das suas competências e autonomia de gestão”, recorrer temporariamente aos serviços de uma advogada externa. Esta foi a primeira vez que a Parpública recorreu a serviços externos de assessoria jurídica, numa tarefa que sempre coube a juristas da casa. No entanto, o Terreiro do Paço explica que a contratação ocorreu enquanto decorriam os procedimentos de contratação de um jurista sénior especializado em direito societário (entretanto concluída).

A profissional contratada “assegurou a elaboração, validação e transcrição tempestiva das atas para os respetivos livros oficiais das reuniões da CE e do CA realizadas até ao dia 20 de fevereiro de 2025“.

O Ministério das Finanças informa ainda que a Parpública conta atualmente com cinco juristas no seu quadro de pessoal.

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Certificados de Aforro batem novo recorde. Famílias aplicaram mais 630 milhões em fevereiro

Há cinco meses consecutivos que famílias portuguesas estão a reforçar a aposta nos Certificados de Aforro, que em fevereiro atingiram um stock total de 35,75 mil milhões de euros.

As famílias voltaram a apostar nos certificados de aforro. Depois de, pela primeira vez, este produto ter quebrado em janeiro a barreira dos 35 mil milhões de euros, as famílias reforçaram a aplicação neste instrumento de poupança, ao aplicar mais 630,66 milhões de euros em termos líquidos de resgates. Este é, assim, o quinto mês consecutivo em que foram registados saldos de subscrição positivos.

De acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal, as poupanças das famílias portuguesas aplicadas nos Certificados de Aforro atingiram os 35,75 mil milhões de euros, um novo montante recorde que confirma a popularidade deste produto do Estado junto dos pequenos investidores.

Em fevereiro, as subscrições líquidas de Certificados de Aforro totalizaram 630,44 milhões de euros, que corresponde ao montante mais elevado desde junho de 2023 (670,36 milhões), compensando as saídas de 142,4 milhões registadas nos Certificados do Tesouro. Apesar do desinvestimento, foi ligeiramente inferior aos 154 milhões registado em janeiro.

Ao contrário dos Certificados de Aforro, os Certificados do Tesouro continuam a sofrer mais resgates do que subscrições há 40 meses consecutivos e já só lá estão aplicados cerca de 9,44 mil milhões de euros — longe do pico de quase 18 mil milhões atingido em outubro de 2021.

No final de fevereiro, as famílias tinham 45,2 mil milhões de euros investidos nos certificados (incluindo de Aforro e do Tesouro), aproximando-se do máximo de 45,7 mil milhões registado em agosto de 2023. A aposta neste produto de poupança foi reforçada face a janeiro, mês em que as famílias tinham 44,7 mil milhões de euros investidos nestes produtos.

O interesse das famílias nos Certificados de Aforro é justificado pelo facto de os bancos cortarem há vários meses a remuneração dos depósitos o que torna estes títulos mais atrativos; mas também devido o aumento dos limites máximos para a subscrição de certificados dos 50 mil euros para os 100 mil euros. Uma flexibilidade que está a impulsionar a procura.

Contudo, com a descida da Euribor a três meses, que é usada no cálculo da taxa de juro base dos Certificados de Aforro, a remuneração destes certificados deverá baixar dos 2,5% brevemente, o que poderá levar a um afastamento das famílias por este produto de poupança.

(Notícia atualizada com mais informação)

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Governo quer rentabilizar floresta com investimento de 246 milhões por ano até 2050

  • ECO
  • 21 Março 2025

Executivo ambiciona investimento médio de 246 milhões de euros por ano até 2050 na floresta. Dinheiro virá do Fundo Ambiental, do PRR e de outros fundos comunitários.

O Governo, ainda que em gestão, vai apresentar esta sexta-feira o designado Plano de Intervenção para a Floresta, que tem como objetivo principal rentabilizar o setor e mitigar o risco de incêndios e reduzir a área ardida. Segundo o Público (acesso pago), além de um investimento médio anual de 246 milhões de euros até 2050 na floresta, o Executivo quer também aprovar medidas relacionadas com a propriedade de terrenos florestais, tais como estabelecer um período máximo para, depois do óbito do titular de um determinado terreno, ser feita a habilitação de herdeiros.

O plano recolheu mais de 400 contributos, inclusive de entidades territoriais, e assenta em quatro pilares — valorização, resiliência, propriedade e governança –, sendo composto por 19 medidas concretas. Para 2025 já estão cabimentados 259 milhões de euros e para o próximo ano estão já previstos entre 350 e 400 milhões.

Serão mobilizados meios do Fundo Ambiental — este ano, vai financiar com 30 milhões de euros a redução do material combustível nas florestas –, do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e ainda outros fundos comunitários (Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural e Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional [Feder]).

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⛽ Gasolina vai subir 2,5 cêntimos na próxima semana. Preço do diesel não mexe

A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá continuar pagar 1,584 euros por litro de gasóleo simples e 1,715 euros por litro de gasolina simples 95.

Na próxima semana os preços dos combustíveis terão comportamentos distintos. A gasolina deverá subir 2,5 cêntimos. Já o gasóleo, o combustível mais utilizado em Portugal, não deverá sofrer alterações, avançou ao ECO fonte do mercado.

Quando for abastecer, continuará a pagar 1,584 euros por litro de gasóleo simples e passará a pagar 1,715 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). Caso esta tendência se venha a confirmar o gasóleo interrompe três semanas consecutivas de descidas e a gasolina inverte as quedas das últimas quatro semanas que ditaram uma descida de 8,3 cêntimos nos preços.

Estes valores já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento dos preços dos combustíveis.

Os preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent esta sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. Além disso, os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.

Esta semana, o gasóleo desceu 2,2 cêntimos e a gasolina 0,9 cêntimos, um desempenho ligeiramente diferente das expectativas do mercado, que apontava para uma estabilização dos preços da gasolina.

O preço do brent, que serve de referência para o mercado europeu, está esta sexta-feira a descer 0,3% para os 71,73 dólares por barril e caminha, pela segunda semana consecutiva, para uma subida semanal de 1%, a mais elevada desde a primeira semana do ano. As novas sanções dos EUA ao Irão e o último plano de produção do grupo de produtores OPEP+ aumentaram as expectativas de oferta mais restrita o que ajuda a alimentar o aumento dos preços.

O Tesouro dos Estados Unidos anunciou na quinta-feira novas sanções contra o Irão, que pela primeira vez visaram uma refinaria chinesa independente, entre outras entidades e embarcações envolvidas no fornecimento de crude iraniano à China. O anúncio desta quinta-feira marcou a quarta ronda de sanções de Washington contra o Irão desde que o Presidente norte-americano, Donald Trump, prometeu em fevereiro “pressão máxima” sobre o país dos ayatollahs e prometeu reduzir as exportações de petróleo do país a zero.

Os analistas do ANZ Bank, citados pela Reuters, esperam uma redução de um milhão de barris por dia (bpd) nas exportações de crude iraniano devido a sanções mais rigorosas. O serviço de rastreio de embarcações Kpler estimou que as exportações de crude iraniano superaram os 1,8 milhões de bpd em fevereiro.

Por outro lado, a promessa da OPEP+ de compensar a sobreprodução também contribuiu para o aumento dos preços, disse o analista da PVM, Tamas Varga, também citado pela Reuters. O novo plano da OPEP+ prevê que sete dos seus membros cortem ainda mais a produção entre 189.000 bpd e 435.000 bpd até junho de 2026. Isto depois de a organização ter confirmado este mês que oito dos seus membros iriam avançar com um aumento mensal de 138.000 bpd a partir de abril, revertendo alguns dos cortes de produção de 5,85 milhões de bpd acordados numa série de etapas desde 2022 para apoiar o mercado.

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Preço das casas aumentou 9,1% em 2024. Transacionadas 156.325 habitações em Portugal

No ano passado, transacionaram-se mais de 150 mil habitações, revelou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística. O valor total das transações cresceu 21% para 3,8 mil milhões de euros.

Os preços das casas aumentaram 9,1% no ano passado, o que compara em ligeira alta com 2023, revelou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). O índice do valor das habitações aumentou 0,9 pontos percentuais num ano.

Em 2024, transacionaram-se 156.325 habitações em Portugal, mais 14,5% do que no ano anterior. O valor das compras e vendas de imóveis para habitação também aumentou a dois dígitos (20,8%) para 3,8 mil milhões de euros.

“As habitações existentes aumentaram 14,8% e 21,1%, respetivamente, em número e valor transacionado. Relativamente às habitações novas, os crescimentos foram 13,4% em número e 20,0% em valor”, detalha o organismo de estatística nacional, num relatório publicado esta manhã.

Olhando apenas para o trimestre de outubro a dezembro, houve uma subida de 1,8 pontos percentuais que elevou o índice para os 11,6%, sendo que o aumento dos preços foi mais expressivo nas habitações existentes (12,4%) do que nas novas (9,6%). O mesmo aconteceu nos dados globais de 2024: o preço das casas ‘usadas’ subiu 9,7% e o das novas 7,5%.

“As vendas de alojamentos ao setor institucional das famílias aumentaram 15,2% face ao ano precedente, fixando-se em 134.540 unidades e totalizando 28,7 mil milhões de euros. No último ano, 9774 habitações foram adquiridas por compradores com domicílio fiscal fora do território nacional, correspondendo a uma redução de 5,9% relativamente a 2023″, lê-se ainda no relatório do INE.

Logo, houve menos compradores estrangeiros. Dessas quase 10 mil casas, 4.883 (-2,8%) foram compradas por residentes na União Europeia, tendo as aquisições com domicílio fiscal nos outros países diminuído 8,9%,
para 4891 unidades.

Taxa de variação média anual (2020-2024) Fonte: INE

 

No terceiro trimestre de 2024, o índice de preços da habitação havia registado o maior aumento em praticamente dois anos, uma vez que teve um acréscimo homólogo de 9,8%, dois pontos percentuais acima dos três meses anteriores, perfazendo o aumento de preços mais expressivo desde o quarto trimestre de 2022.

Em 2023, a subida dos preços das casas teve um abrandamento para 8,2%, após desacelerar 4,4 pontos percentuais em relação ao ano anterior. No entanto, nesses 12 meses, compraram-se e venderam-se menos habitações. No total, transacionaram-se 136.499 casas (-18,7%) por um valor acumulado de 28 mil milhões de euros (-11,9%).

Notícia atualizada às 11h34

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Euribor a três meses cai pela 5.ª sessão consecutiva

  • Lusa
  • 21 Março 2025

Esta sexta-feira, as taxas Euribor recuaram em todos os prazos: a três meses para 2,386%, a seis meses para 2,404% e a 12 meses para 2,371%.

A Euribor desceu esta sexta-feira a três, a seis e a 12 meses em relação a quinta-feira e no prazo mais curto, pela quinta sessão consecutiva, para um novo mínimo desde janeiro de 2023. Com estas alterações, a taxa a três meses, que baixou para 2,386%, ficou abaixo da taxa a seis meses (2,404%) e acima da taxa a 12 meses (2,371%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, baixou, ao ser fixada em 2,404%, menos 0,007 pontos.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor recuou para 2,371%, menos 0,008 pontos.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses baixou, ao ser fixada em 2,386%, menos 0,001 pontos e um novo mínimo desde 18 de janeiro de 2023.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a janeiro indicam que a Euribor a seis meses representava 37,75% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,52% e 25,57%, respetivamente.

A taxa Euribor a três meses entra no cálculo da taxa base dos Certificados de Aforro, que é determinada mensalmente no antepenúltimo dia útil de cada mês, para vigorar durante o mês seguinte, e não pode ser superior a 2,50% nem inferior a 0%. A taxa de juro bruta para novas subscrições de Certificados de Aforro, Série F, foi fixada de novo em 2,500% em março de 2025.

Em termos mensais, a média da Euribor em fevereiro voltou a descer a três e a seis meses. A Euribor a 12 meses, que tinha subido em janeiro pela primeira vez depois de nove meses a cair, também desceu em fevereiro. Assim, a média da Euribor a três, seis e a 12 meses em fevereiro desceu 0,177 pontos para 2,525% a três meses, 0,154 pontos para 2,460% a seis meses e 0,118 pontos para 2,407% a 12 meses.

Como antecipado pelos mercados, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu em março reduzir, pela quinta vez consecutiva em seis meses, as taxas de juro diretoras em um quarto de ponto, para 2,5%. A presidente do BCE, Christine Lagarde, deu a entender que a instituição está preparada para interromper os cortes das taxas de juro em abril. A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 16 e 17 de abril em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Finangeste avança com megaprojeto imobiliário em Faro com 1.461 casas a “preços razoáveis”

Com um total de 21 hectares, o Plano de Urbanização de Vale da Amoreira (PUVA) contará com 1.461 unidades residenciais, além de áreas de comércio, escritórios, residências de estudantes e saúde.

A Finangeste, em conjunto com um investidor internacional, está a desenvolver um megaempreendimento no Algarve, com uma área total de 21 hectares e situado na zona de Penha e Vale da Amoreira, que promete “redefinir a zona urbana de Faro”.

O Plano de Urbanização de Vale da Amoreira (PUVA), a pouco mais de um quilómetro do centro da capital algarvia, conta com uma área de construção potencial de 168 mil metros quadrados e está dividido em vários lotes com múltiplas utilizações: habitação, comércio, escritórios, residências de estudantes, saúde e habitação sénior.

No que toca à componente de habitação, o consórcio projeta a construção de 1.461 unidades residenciais, a serem disponibilizadas no mercado “nos próximos anos”, destacando em comunicado que este projeto vai permitir “uma oferta qualificada de habitação para residentes no Algarve a preços razoáveis”.

O empreendimento imobiliário está a ser desenvolvido em fases, encontrando-se já cerca de 60% das obras de infraestrutura concluídas. O plano urbanístico inclui ainda a criação de um parque urbano com mais de 10 hectares que será “o maior espaço verde da cidade de Faro”.

Entre as empresas envolvidas no projeto destacam-se a construtora Casais, a CPU Architects, a GEG Engenharia e a Oyster PM fiscalização. A arquitetura paisagística ficou a cargo do arquiteto Álvaro Manso.

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“Se pudesse roubar algo sem consequências? Roubava um conjunto de panelas novo”

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 21 Março 2025

Rafaela Almeida, chef do Exuberante, valoriza a saúde, momentos em família, batata "da boa" e o prazer de um bom vinho. Para ela, o verdadeiro luxo é o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.

À frente da cozinha do Exuberante, no Altis Porto Hotel, a chef Rafaela Ferreira pode ser vista todos os dias a criar experiências gastronómicas que desafiam o paladar com sabores autênticos e inovadores. Mas, além da cozinha, o que a define é um estilo de vida simples e focado nas coisas que realmente importam. Para Rafaela, natural de Viseu, o verdadeiro luxo não está nas grandes conquistas, mas naquilo que nos traz paz e equilíbrio: “é a saúde.” E é dessa serenidade que nasce a sua paixão pela gastronomia, sempre com um toque pessoal.

Entre as coisas que mais a inspiram, um simples cheiro a tomate fresco, acabado de colher, transporta-a para a infância e para o sabor das coisas genuínas. O seu gosto por vinhos também não passa despercebido, e, para relaxar, nada melhor que “abrir um vinho da região do Douro”. Mas, apesar da sua rotina intensa, nunca perde de vista o que realmente importa: “Na minha mesa-de-cabeceira há sempre água”, uma escolha simples que reflete sua busca por equilíbrio e bem-estar. Mas quem tem amores, também tem desamores: a chef não tolera desculpas (que se devem evitar) e não aprecia nem ostras nem cerveja. Vamos conhecer a Rafaela Ferreira, num instante.

O que é para si o maior luxo?
Saúde.

Restaurante da sua vida. Porquê?
Jorge da Amália. Era na rua onde eu morava em Lisboa e fez-me sentir casa.

Personagem que convidava para jantar. Porquê?
Gostaria de ter jantado com Adília Lopes, sou uma grande admiradora dos poemas que escreveu e eles são também uma inspiração.

Última coisa que comprou e adorou?
Um vinho da região do Douro.

Algo que tenha feito recentemente pela primeira vez?
A abertura de um hotel de 95 quartos.

Música que seja a banda sonora da sua vida?
“Também sonhar” de Slow J.

Um cheiro que a transporta no tempo.
Tomate fresco acabado de colher, a “rama” do tomate.

Se pudesse roubar algo sem consequências, o que seria?
Um conjunto de panelas novo da Silampos.

O que tem sempre na mesa-de-cabeceira?
Água.

O que a tira do sério num segundo?
Desculpas. Quando se preocupam mais em encontrar desculpas em vez de soluções.

Se pudesse jantar com o seu “eu” de 10 anos atrás, o que diria?
Para ter calma. Sempre tive pressa para tudo.

Algo que toda a gente adora, mas que não suporta.
Ostras. Cerveja.

Se pudesse dominar uma única arte instantaneamente, qual seria?
Patinagem artística.

Se pudesse reviver um único dia da sua vida, qual seria?
Último aniversário da minha bisavó.

Prato que pedia se estivesse no corredor da morte?
Borrego grelhado, batata (da boa) cozida e grelos.

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Sondagem mostra AD à frente do PS, mas nunca houve tantos indecisos

  • ECO
  • 21 Março 2025

Primeira sondagem feita após a queda do Governo sorri mais a Luís Montenegro do que a Pedro Nuno Santos. Porém, aponta para 39% de indecisos, repartidos pelos eleitores habituais dos maiores partidos.

A primeira sondagem feita após o debate da moção de con­fiança que ditou a queda do Governo, realizada pelo ICS/ISCTE para o Expresso e a SIC, cujo trabalho de campo foi realizado entre 12 e 17 de março, mostra a Aliança Democrática (AD) com 20% de intenção de voto direta, surgindo à frente do PS, que se fica pelos 15%.

Em terceiro lugar aparece o Chega, com 9% de intenção de voto direto (isto é, sem a habitual distribuição de indecisos), seguindo-se a Iniciativa Liberal (4%). Os restantes partidos — CDU, Livre e Bloco de Esquerda — aparecem com apenas 1% de intenção de voto direta. O estudo sublinha que houve outros partidos mencionados, como o PAN, mas em número insuficiente para chegar a 1%.

No entanto, os eleitores que dizem não saber ainda em quem votar atingem um recorde de 39%, numa amostra composta por 802 inquiridos. Um em cada cinco (25%) votantes na AD há um ano admitem agora não saber em quem votar, enquanto 29% dos que escolheram o PS dizem agora não saber se vão manter a preferência. Já entre os que votaram no Chega, atingido por várias polémicas nas últimas semanas, os indecisos representam também um quarto do eleitorado.

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EDP quer cortar até 7% dos trabalhadores em Portugal

  • ECO
  • 21 Março 2025

Depois de ter perdido 3,8% da força laboral no mercado nacional em 2024, a elétrica convidou a sair mais de 100 trabalhadores por rescisões amigáveis e cerca de 300 por reformas antecipadas.

A EDP, o maior grupo da bolsa portuguesa, tem estado debaixo de fogo pela perda de capitalização dos últimos meses. Dentro de portas, o índice de confiança dos trabalhadores na administração deteriorou-se substancialmente no ano passado, com o mais recente inquérito interno a mostrar que 57% confiam na gestão da empresa, quando em 2023 eram 69%.

Segundo o Expresso (acesso pago), a elétrica terminou 2024 com 12.596 trabalhadores, menos 3,4% do que no ano anterior. Em Portugal, a percentagem de baixas foi ainda maior, de 3,8%, para 5.466 funcionários. E a redução não deverá ficar por aqui, já que foram convidados a sair mais de uma centena de trabalhadores por rescisões amigáveis e cerca de 300 por reformas antecipadas, num total equivalente a cerca de 7% da sua força de trabalho no mercado nacional.

De acordo com Hugo Soares, funcionário da EDP e dirigente do Sindel – Sindicato Nacional da Indústria e da Energia, a maioria dos convites não foi bem-sucedida, com os trabalhadores a não aceitarem os termos propostos pela empresa. Mas “este ano foi mais visível” o movimento de rescisões do que em anos anteriores, atestando que abrangeu diversas áreas e departamentos, das bases aos gabinetes de topo.

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