Nova manifestação dos taxistas cancelada
Taxistas enviaram pedido de reunião urgente a Marcelo Rebelo de Sousa. Esperam encontrar-se com o Presidente da República até sexta-feira.
A manifestação dos taxistas, que estava marcada para segunda-feira, dia 17, foi cancelada. Os representantes das associações do setor enviaram um pedido de reunião urgente ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
A notícia, avançada pela SIC Notícias, vem confirmar aquilo que o ECO já tinha publicado: a manifestação ia decorrer em frente do Palácio de Belém e a intenção dos taxistas era serem recebidos pessoalmente pelo Presidente da República. No entanto, Marcelo Rebelo de Sousa não se encontra no país, uma vez que parte no sábado para a Suíça, em visita da Estado. Os taxistas decidiram, assim, cancelar a manifestação.
“Não há condições para seguir com a manifestação, uma vez que o Presidente não estará presente. Já está enviado um pedido para que seja realizada uma reunião até sexta-feira“, diz ao ECO Carlos Ramos, presidente da Federação Portuguesa do Táxi (FPT). Além disso, justifica, as associações do setor entenderam que deveriam “dar liberdade ao Presidente da República para decidir de sua consciência, sem a pressão de uma nova manifestação dos taxistas”.
As associações consideram também que será mais adequado aguardar por novos desenvolvimentos relativamente à lei que está a ser preparada para regular a atividade de plataformas como a Uber e a Cabify. Numa nota publicada na sua página de Facebook, a Federação Portuguesa do Táxi (FPT) adianta que, quando a lei estiver terminada, terá “uma reação adequada à decisão política que venha a ser tomada“.
A Antral e a FPT reuniram-se esta manhã para decidir os próximos passos da luta dos taxistas. O setor contesta a nova lei por considerar que não salvaguarda a concorrência, argumentando que as plataformas não estão obrigadas a um contingente, ao contrário do que acontece com os taxistas, nem têm um preço mínimo que têm de cumprir.
As direções das duas associações têm já preparado um documento para entregar ao Presidente da República, através do qual pretendem mostrar que a lei é “inconstitucional, desleal e feita à medida de uma plataforma“, explica Carlos Ramos.
(Notícia atualizada pela última vez às 12h42)
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