Passos não comenta salários na Caixa em Cabo Verde

  • ECO
  • 20 Outubro 2016

O presidente do PSD escusou-se a comentar a polémica em torno dos vencimentos dos administradores da CGD, alegando não querer falar de assuntos internos no estrangeiro. Passos falava em Cabo Verde.

Pedro Passos Coelho, que falava esta quinta-feira aos jornalistas em Cabo Verde à margem da tomada de posse do Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, adiantou não querer “fazer comentários sobre a política interna“.

Não vou fazer comentários sobre a política interna, nunca fiz no passado. Hoje é um dia significativo aqui, em que toma posse novamente o presidente da República Jorge Fonseca, que tem sido uma pessoa muito próxima de Portugal”, disse Passos Coelho.

O líder da oposição adiantou que enquanto primeiro-ministro visitou Cabo Verde algumas vezes e que enquanto presidente do PSD na oposição considerou “muito importante poder também deste lado mostrar o grande reconhecimento pelo trabalho que se tem feito em Cabo Verde, independentemente dos círculos políticos”.

"Não vou fazer comentários sobre a política interna, nunca fiz no passado.”

Pedro Passos Coelho

Presidente do PSD

“Sobretudo o apreço enorme, tenho a certeza, a maioria dos portugueses sente por Cabo Verde, pela cultura cabo-verdiana e pelos cidadãos cabo-verdianos. Não quero deixar de me associar a este dia de festa, mas a política doméstica vai ter que ficar mesmo para Lisboa“, disse.

Jorge Carlos Fonseca, que venceu as eleições de 2 de outubro com 74% dos votos, toma hoje posse para um segundo mandato de cinco anos.

O novo presidente do Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD), António Domingues, vai ganhar 423 mil euros anuais e os vogais executivos vão auferir 337 mil euros por ano.

O ministro das Finanças, Mário Centeno, explicou no parlamento que “a política remuneratória dos administradores da Caixa corresponde à mediana no setor em Portugal”, uma métrica que, segundo disse, não influencia o mercado “nem no sentido de o inflacionar nem no de [estes salários] estarem fora do mercado”.

Mário Centeno garantiu ainda que “a aplicação da regra anterior na determinação da remuneração destes mesmos membros [significa que] o custo total de remunerações seria superior”, comparando com o que é agora seguido.

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