BPI apela aos acionistas para venderem BFA

A administração do BPI considera operação de venda do BFA "fundamental". BPI diz mesmo que o banco pode ser "confrontado com iniciativas" do BCE que "teriam consequências gravissimas" para o banco.

A administração do BPI alerta para a necessidade dos acionistas aprovarem a venda de 2% do BFA à Unitel de Isabel dos Santos sob pena do banco e os seus acionistas “serem confrontados com iniciativas da autoridade de supervisão que teriam gravíssimas consequências para a situação do banco e por consequência para o valor das suas ações”.

A solução, adianta o BPI, “apresenta-se como fundamental para o interesse do banco e de todos os seus stakeholders“.

A declaração da administração consta num documento apresentado esta tarde pelo BPI à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), através do qual o banco explica aos acionistas porque devem votar na assembleia geral marcada para o próximo dia 23 de novembro, na Casa da Música, no Porto, a favor da venda da participação do BFA à Unitel.

A administração liderada por Fernando Ulrich volta a sublinhar, a exemplo do que já fez em ocasiões anteriores, que a operação de venda do BFA à Unitel “é a única solução para o problema da ultrapassagem do limite dos grandes riscos com que o banco se confrontou desde o fim de 2014“. E adianta que o problema “não se podia prolongar mais no tempo”.

A venda do BFA, com a consequente perda de controlo por parte do BPI, que após o negócio ficará detentor de 48,1% do banco angolana foi proposta pela administração liderada por Fernando Ulrich tendo em vista resolver a exposição dos grandes riscos a Angola, uma imposição do BCE. Em troca da desblindagem dos estatutos do banco, o que aconteceu na última assembleia geral de acionistas.

 

 

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