Malparado encolhe em setembro

O crédito em risco encolheu. Reduziu-se tanto entre os particulares como nas empresas, ainda que nestas se mantenha acima dos 16%.

Apesar do aumento do novo crédito, o saldo de empréstimos continua a encolher. Mas, em setembro, também os empréstimos em risco reduziram. O malparado nas famílias e nas empresas reduziu-se, embora continue a ser um fardo de quase 18 mil milhões de euros para as instituições financeiras nacionais.

Os dados estatísticos do Banco de Portugal revelam que houve uma quebra de 1,37% no saldo de crédito de cobrança duvidosa. A fatura baixou de 18.031 para 17.784 milhões de euros. E o peso no total do crédito também.

O malparado total encolheu de 10,27% para 10,2%, registando-se uma redução tanto nos particulares como nas empresas. Nos particulares, o crédito em risco desceu nos outros fins, passando para 15,68%, subindo muito ligeiramente no consumo para 7,45%. No caso da habitação, a descida foi tão ligeira que em termos percentuais manteve-se a taxa de incumprimento: 2,42%.

No mesmo sentido verificou-se uma quebra do malparado nas empresas. A taxa de incumprimentos encolheu de 16,48% para 16,27% em setembro. O valor em falta das empresas junto das empresas passou de 12.960 milhões para um total que é ainda de 12.772 milhões de euros. Ou seja, é o equivalente a 71,8% do crédito malparado total.

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