5 coisas que tem de saber antes de abrirem os mercados
Se se mantiver a tradição, os mercados deverão reagir em queda ao início de funções do novo Presidente dos Estados Unidos. Hoje também é dia de saber como vai a dívida pública na zona euro.
Esta é a primeira semana da nova Administração dos Estados Unidos. Se a História se confirmar, o mês seguinte à tomada de posse de Trump será vermelho para Wall Street e verde para o dólar. Por cá, continua o aumento de capital do BCP, desta vez sem a proteção da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que na sexta-feira proibiu as vendas a descoberto dos títulos do banco.
Começa a Era Trump
Arranca hoje a primeira semana de Administração Trump. Os mercados estiveram tranquilos nos dias que antecederam a tomada de posse do 45.º presidente dos Estados Unidos, mas os alertas são vários: a começar pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que teme a “incerteza em torno da orientação política da nova administração dos EUA e as suas ramificações globais”. A julgar pela História, esta segunda-feira marca o início de um período que deverá ser vermelho para Wall Street e verde para o dólar. A análise feita pela Reuters mostra que, desde 1929, o S&P, índice de referência mundial, desvalorizou uma média de 2,7% no mês seguinte à tomada de posse de um presidente dos EUA. Já o dólar valorizou, em média, 2,2%.
Aumento de capital, agora sem proteção
O aumento de capital do BCP continua esta semana, e até 2 de fevereiro. Desta vez, a negociação dos títulos do banco não estará protegida pela CMVM, que, na sessão de sexta-feira, proibiu as vendas a descoberto para impedir que os investidores apostassem em desvalorizações. A medida do regulador do mercado foi suficiente para que os direitos do BCP disparassem 28% e as ações 10%.
Como evoluem os juros do crédito à habitação?
O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga esta segunda-feira os dados de dezembro das taxas de juro implícitas no crédito à habitação. Os custos do crédito à habitação mantiveram uma tendência de queda no ano passado, numa altura em que as Euribor estão em mínimos históricos.
Eurostat divulga dívida pública e défice da zona euro
O gabinete de estatísticas europeu vai divulgar os dados mais recentes da dívida pública e do défice da zona euro, relativos ao terceiro trimestre de 2016. No segundo trimestre do ano passado, a dívida do conjunto dos países da zona euro caiu para 91,2% do PIB da região, enquanto o défice se fixou em 1,5% do PIB — reduções de 0,1 pontos percentuais, em ambos os casos. Nesse período, Portugal registou o segundo maior crescimento da dívida pública, que se situou em quase 132% do PIB nacional.
Petróleo vai reagir à OPEP
O comité de monitorização da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) reuniu-se no fim de semana para avaliar o cumprimento do acordou que determinou um corte da produção de petróleo. Hoje, a matéria-prima irá reagir às conclusões desta reunião, sendo que, para já, a perceção dos responsáveis da OPEP é que, até agora, está tudo a correr como previsto. O petróleo tem estado a negociar acima dos 50 dólares, duas semanas depois de o acordo ter começado a ser aplicado.
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