BPI: EDP Renováveis e Corticeira são aposta em Lisboa

Entre várias dezenas de cotadas ibéricas, o banco elegeu duas empresas portuguesas como as suas preferidas. De um lado está a EDP Renováveis, do outro a Corticeira Amorim. EDP e Sonae ficaram à porta.

O BPI elegeu oito cotadas ibéricas que podem brilhar este ano. Destas, seis são espanholas, mas há duas portuguesas. A Corticeira Amorim é uma delas, mas o destaque vai para a EDP Renováveis que é a empresa que apresenta o maior potencial de valorização entre todas as selecionadas pelo banco de investimento.

“A EDP Renováveis é uma proposta de valor e crescimento”, diz o banco de investimento, que avalia as ações em 8,15 euros, um aumento de 4% face ao anterior preço-alvo. Nesta base, os títulos da empresa liderada por Manso Neto têm potencial de valorização de 42%, o mais elevado entre as cotadas preferidas do BPI.

Apesar do otimismo com a EDP Renováveis, o banco alerta que “há riscos em torno dos próximos negócios de venda de ativos. O ambiente de taxas de juro mais elevadas poderá colocar riscos de avaliação”, alerta. Quem não quiser estar exposto a este risco, apesar do retorno potencial elevado, tem na Corticeira Amorim uma alternativa.

“A Corticeira Amorim beneficia das perspetivas positivas para a indústria do vinho (o aumento do consumo de vinhos premium) e da melhoria no mix de vendas alavancado nas rolhas com novas tecnologias”, diz o BPI, que avalia as ações da empresa liderada por António Rios de Amorim em 10,20 euros, 19% acima do valor atual.

Contudo, entre as eleitas do BPI, só a Repsol e a Ferrovial têm uma margem de progressão inferior à da Corticeira Amorim. Tanto a Grifols, a DIA, a NH Hotel e o Banco Sabadell, que completam a lista de oito cotadas eleitas pelo banco de investimento, apresentam potencial de subida em torno dos 30%.

Fora deste lote há mais seis empresas destacadas pelo BPI, cotadas que ficam “à porta” do cabaz das preferidas do banco de investimento. Nestas seis, há quatro espanholas: Fluidra, Cellnex, Liberbank e Telepizza, mas também há duas cotadas nacionais. O BPI está atento tanto às ações da EDP como às da Sonae.

A EDP merece destaque pelo potencial de valorização de 25% face à avaliação de 3,25 euros atribuída pelo banco, mas também pela perspetiva de “bons resultados” por parte de uma empresa que continua a apresentar um dividendo atrativo. Já a Sonae destaca-se pelas perspetivas de que o aumento do poder de compra em Portugal possa dar um maior impulso aos resultados. O BPI avalia as ações em 1,15 euros.

Nota: A informação apresentada tem por base a nota emitida pelo banco de investimento, não constituindo uma qualquer recomendação por parte do ECO. Para efeitos de decisão de investimento, o leitor deve procurar junto do banco de investimento a nota na íntegra e consultar o seu intermediário financeiro.

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