Isabel Jonet põe em causa aumento do salário mínimo nacional
A responsável do Banco Alimentar considera que o aumento do salário mínimo "faz sentido", mas alerta que pode trazer riscos de despedimento.
O aumento do salário mínimo “faz sentido” mas pode trazer risco de despedimentos. Esta é a convicção de Isabel Jonet, presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares. Em entrevista ao Negócios e à Antena 1, Isabel Jonet, diz que a subida do salário mínimo é positiva porque há muita gente a ganhar muito pouco em Portugal, contudo, teme que o reverso da medalha se traduza em mais despedimentos. A economista, considera que aquilo que é urgente são estímulos à criação de emprego dos menos qualificados.
A presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares diz ver como positiva a subida do salário mínimo (SMN) decidida pelo Governo com o apoio dos partidos à sua esquerda parlamentar, até porque “há muitas pessoas com salários muito baixos”. No entanto, alerta que a sua formação de base de economista a leva a questionar-se sobre se a medida não terá consequências ao nível dos despedimentos.
Para Isabel Jonet, mais importante do que aumentar o salário mínimo são as políticas ativas de emprego, que conduzam à criação de postos de trabalho na população mais velha e menos qualificada que, de repente, viu jovens licenciados a ocuparem os seus lugares.
A responsável do Banco Alimentar diz assim que o ideal seria equilibrar o aumento do salário mínimo nacional (SMN) com estímulos diretos à criação de emprego.
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