BCP: Direitos afundam 14% no último dia em bolsa
Está a chegar ao fim o período de negociação dos direitos do aumento de capital do BCP. Na última sessão, os títulos estão a afundar, arrastando as ações do banco liderado por Nuno Amado.
No último dia de negociação em bolsa, os direitos do aumento de capital estão a afundar. Estes títulos, que permitem, cada um, comprar 15 novas ações do BCP, registam uma queda de mais de 14%. Este desempenho, que contraria a tendência registada na última sessão, está a penalizar as ações do banco liderado por Nuno Amado.
Os títulos chegaram a ganhar mais de 10% durante a sessão. Mas voltaram às perdas. Seguem a afundar 14,03% para 63,1 cêntimos, isto depois de terem registado uma subida de mais de 8% na última sessão da semana passada. Com base nesta cotação, o custo implícito de cada nova ação adquirida através dos direitos está em 14,25 cêntimos.
Perante a desvalorização dos direitos, as ações do BCP estão também a cair. Os títulos do banco liderado por Nuno Amado apresentam uma descida de 2,80% para 14,9 cêntimos.
Esta é a última sessão de negociação dos direitos em bolsa — haverá negociação fora de mercado. Neste sentido, era expectável que o volume negociado acelerasse. No entanto, até agora apenas um terço dos direitos trocou de mãos.
Há muitos outros investidores, nomeadamente os pequenos investidores, que mantêm estes direitos em carteira. Caso não pretendam participar no reforço de capital de 1.330 milhões de euros terão de os vender sob pena de perderem o dinheiro correspondente a esses direitos que foram destacados da cotação do banco.
Contudo, nem sempre vender compensa. A perda até pode ser menor do que vender os direitos tendo em conta que para o fazer é necessário dar ordens de bolsa que estão sujeitas a comissões. Os custos de transação podem ser elevados face ao valor de realização.
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