Orascom estende validade da proposta para resgatar a Oi

A Orascom, detida pelo multimilionário Naguiv Sawiris, estendeu até ao final de fevereiro o prazo de validade da sugestão que fez para canalizar capital para a Oi e salvar a operadora da falência.

A Orascom decidiu estender o prazo de validade das sugestões para um plano alternativo de recuperação judicial da operadora brasileira Oi. Numa nota enviada aos mercados, e replicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) pela participada portuguesa Pharol PHR 0,00% , a empresa informa que as sugestões da Orascom já só expiram a 28 de fevereiro deste ano.

“A Orascom voluntariamente encaminhou correspondência à companhia [Oi] estendendo a validade das suas sugestões para um plano alternativo de recuperação judicial”, lê-se no comunicado. Recorde-se que a Oi, que é a maior operadora brasileira, encontra-se sujeita a um plano de proteção de falência desde junho, o maior processo deste género alguma vez desencadeado no Brasil.

Desde então, a empresa tem procurado formas de evitar a falência, nomeadamente através de um plano de recuperação judicial, numa altura em que acumula várias dívidas avultadas que ultrapassam os 19 mil milhões de euros no total. Sobre isso, a Oi “reitera” que continua a reunir-se “regularmente” com os credores e stakeholders, bem como com “potenciais investidores” com vista a “reunir impressões, comentários e sugestões de melhoria” do plano de recuperação em curso.

Como o ECO noticiou em dezembro, a proposta da Orascom é suportada pelo Grupo Sawiris, do qual é proprietário o multimilionário egípcio Naguiv Sawiris que, em conjunto com o banco Moelis & Co, apresentou uma proposta que, a avançar, deverá canalizar mais de 10 mil milhões de euros para a Oi ao longo de cinco anos. Na altura, a Oi garantiu que iria analisar a proposta “com cuidado”.

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