Netflix é popular, mas poucos portugueses subscrevem

Um estudo da Anacom revela que apenas 2% dos portugueses com dez ou mais anos subscrevia o Netflix em Portugal no terceiro trimestre de 2016.

Serviços de streaming de filmes e séries como o Netflix, FoxPlay (da Fox) e Nplay (da Nos) estão em Portugal há já dois anos. No entanto, apesar de populares, são pouco utilizados pelos portugueses, revela um relatório publicado pela Anacom esta quinta-feira. Por exemplo, o inquérito apurou que, no terceiro trimestre de 2016, só 2% dos portugueses com dez ou mais anos subscrevia o Netflix, apesar da notoriedade do serviço. A penetração dos restantes serviços era inferior a 1% no período analisado.

No que toca ao Netflix, três em cada quatro utilizadores do serviço em Portugal recorreram às aplicações móveis, que é como quem diz, viram filmes e séries em dispositivos como o telemóvel ou o tablet. Já a “box do prestador de pay TV” foi usada por 31% dos subscritores, indica o estudo. Indo além destes serviços, o estudo permitiu apurar que, entre os” consumidores de internet no telemóvel, cerca de 80% acedia às redes sociais, 65% consultava mapas, 63% visualizava vídeos, 44% ouvia música, 29% jogava online, 19% acedia ao mobile banking e 10% via TV online”, indica a Anacom.

Portugal encontra-se abaixo da média dos 28 Estados-membros da União Europeia (UE) no que toca à visualização de conteúdos de vídeo a partir de serviços a pedido como os referidos acima. Segundo o estudo divulgado pelo regulador português das comunicações, só 9% dos portugueses com acesso à internet o fez, menos 12 pontos percentuais do que a média da UE. “Alargando ao total de indivíduos (16 a 74 anos), Portugal continuava na 22ª posição do ranking com uma penetração de 6%”, lê-se no documento.

Em contrapartida, o país está acima da média da UE no que diz respeito ao consumo de conteúdos online como música, imagens e jornais ou revistas — com exceção dos filmes e séries. “O acesso a música e filmes ou séries online tende a ser efetuado, sobretudo, através da partilha desses conteúdos em websites”, aponta o relatório. Quanto aos conteúdos preferidos? Foram principalmente os gratuitos e, depois, os que não têm anúncios.

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