Revista de imprensa internacional
Nos EUA há alternativa ao Obamacare e uma nova interdição de entrada no país, e no centro da Europa uma nova visão para a UE. Saiba tudo o que marca esta terça-feira.
Dos Estados Unidos saem duas grandes novidades: Donald Trump voltou a assinar uma ordem executiva para impedir a entrada de cidadãos de certos países árabes nos Estados Unidos, mas noutros moldes, e os republicanos apresentam uma alternativa ao diploma de saúde que foi o principal sucesso de Barack Obama. Em Espanha, o crescimento económico não se reflete nos salários, e em França a direita é obrigada a ficar com Fillon como candidato. Leia aqui as seis histórias que marcam a atualidade mundial.
Bloomberg
Nova interdição de entrada de Trump é menos confusa
Algumas semanas depois de uma primeira interdição de entrada nos Estados Unidos aos cidadãos de vários países árabes que se revelou desastrosa, Donald Trump aprovou esta segunda-feira uma nova ordem executiva com várias alterações à anterior, entre elas já não incluir o Iraque nos países proibidos, e desta vez há um intervalo de dez dias para a ordem entrar em vigor, permitindo mais esclarecimentos. Para a Bloomberg, o novo método juntamente com a forma mais comedida com que foi apresentado o projeto é um reconhecimento tácito de que a primeira ordem executiva falhou. Leia a notícia completa na Bloomberg. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)
The New York Times
Plano de saúde que substitui Obamacare tem como base incentivos fiscais
Os republicanos do Congresso norte-americano revelaram a sua proposta para substituir o plano de saúde que foi uma das grandes bandeiras do mandato de Barack Obama, conhecido como Obamacare. Sem apresentarem custos nem estimativas de quantas pessoas o programa vai abranger, os deputados afirmaram que o novo projeto vai manter algumas das provisões mais populares no programa atual mas vai substituir a obrigação de ter um seguro por incentivos fiscais para o manter. Leia a notícia completa no New York Times. (Conteúdo em inglês / Acesso condicionado)
Le Figaro
Fillon impõe-se como o candidato da direita francesa apesar de tudo
Após as declarações de Alain Juppé de que não voltaria a avançar para as presidenciais após ter sido derrotado nas primárias por François Fillon, o candidato sai reforçado, apesar do escândalo que tem abalado a sua candidatura. O comité político dos Republicanos (LR) decidiu no final da tarde de ontem voltar a reunir-se junto de Fillon, que tem descido nas sondagens e sido criticado amplamente por deputados tanto da oposição como do próprio partido. O medo é que um afastamento de Fillon possa radicalizar alguns dos seus eleitores e fazê-los votar na extrema-direita. Leia a notícia completa no Le Figaro. (Conteúdo em francês / Acesso gratuito)
El Economista
Recuperação do PIB espanhol não chega às famílias
Embora o PIB de Espanha esteja quase nos níveis anteriores à crise, a recuperação ainda não chegou aos rendimentos. Os últimos dados do INE espanhol mostram que os rendimentos caíram 5,5%. Embora tenham aumentado para os pensionistas, os jovens de entre 16 e 29 anos viram uma queda de 11,4% nos seus rendimentos entre 2008 e 2015, e a faixa etária entre os 45 e os 64 teve a segunda maior redução: o seu salário médio é agora 7,9% inferior. Leia a notícia completa no El Economista. (Conteúdo em espanhol / Acesso gratuito)
The Straits Times
Malásia e Coreia do Norte impedem saída de cidadãos em crise diplomática
Pelo meio da crise diplomática gerada pela morte suspeita do irmão do líder da Coreia do Norte, que terá sido um homicídio apesar de o regime norte-coreano não o assumir, a Malásia e o país com o regime autocrático mais fechado do mundo estão a fazer os cidadãos um do outro reféns. Primeiro, Kim Jong Un decidiu que os cidadãos malaios não poderiam sair da Coreia do Norte, e o primeiro-ministro malaio Najib Razak respondeu com uma medida equivalente, impedindo a saída do país dos cidadãos norte-coreanos. “A nossa esperança é de que se encontre uma solução rápida”, acrescentou Razak. Leia a notícia completa no The Straits Times. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)
Deutsche Welle
Merkel apoia ideia de Europa a duas velocidades
Os líderes de Itália, França, Espanha e Alemanha encontraram-se em Versailles para discutir o futuro da Europa e saíram com uma resolução: regressou o conceito da Europa a várias velocidades, em que os países podem optar pelo nível de união económica ou de defesa que pretendem. A ideia é que os países mais próximos do centro da UE possam avançar mais rapidamente para maiores graus de unificação, enquanto os restantes têm a escolha de acompanhar já ou mais tarde esta união. Angela Merkel, líder da maior economia da Europa, assumiu apoiar a ideia: “Uma Europa a várias velocidades é necessária, caso contrário estaremos bloqueados”. Leia a notícia completa na Deutsche Welle. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)
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