MoMA expõe arte de países banidos por Trump
Museu de Arte Moderna de Nova Iorque quis marcar uma posição face à decisão de Donald Trump de proibir a entrada nos EUA de pessoas de sete países de maioria muçulmana.
A decisão do Presidente norte-americano de proibir a entrada de pessoas de sete países de maioria muçulmana tem gerado uma onda de indignação. Agora é a vez do Museu de Arte Moderna (MoMA), em Nova Iorque, marcar a sua posição.
De acordo com o The New York Times, o MoMA decidiu expor arte do Irão, Iraque e Sudão. Para isso, foi preciso substituir Picasso, Matisse ou Ensor. Ao lado de cada trabalho, figura também uma mensagem que indica que a obra pertence a um artista proveniente de um dos países abrangidos pela decisão de Trump. A coleção, instalada nas galerias do quinto piso, pretende afirmar os ideais de acolhimento e liberdade “tão vitais para o Museu como para os Estados Unidos”, indica ainda a mensagem citada esta sexta-feira pelo The New York Times.
Entretanto, um juiz federal de Seattle ordenou a suspensão temporária, a nível nacional, da proibição decretada por Donald Trump. O presidente norte-americano já reagiu no Twitter, indicando que este bloqueio judicial é “ridículo” e será anulado.
Ainda assim, depois da decisão do juiz federal, o Departamento de Estado dos Estados Unidos revogou o cancelamento de vistos para os cidadãos dos países em causa, avança a agência Lusa.
O Departamento anunciou que cerca de 60 mil cidadãos daqueles países – Iémen, Irão, Iraque, Líbia, Síria, Somália e Sudão – tiveram os respetivos vistos “provisoriamente revogados” em cumprimento do decreto presidencial. A decisão de revogar o cancelamento, acrescentou, foi tomada depois de notificação do Departamento de Justiça da decisão do juiz federal.
A partir de agora, precisou ainda, as pessoas que estavam abrangidas pelo decreto e que tenham um visto válido podem entrar nos Estados Unidos.
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