Wall Street abre com saúde em queda

Além do sistema financeiro, também a indústria da saúde está a retrair-se nos EUA. As recentes polémicas produzidas pelos tweets de Donald Trump estão a afetar Wall Street.

Desde 8 de novembro de 2016 que Wall Street tem acumulado ganhos. Foi esse o dia que deu a vitória a Donald Trump. A 20 de janeiro, o novo Presidente dos EUA tomou posse e o efeito na bolsa foi positivo. Agora os índices parecem estar a corrigir, abrindo novamente em terreno negativo esta semana. Em causa estão as mais recentes polémicas de Trump: a nova diretiva anti-imigração e a acusação a Obama, que — se for infundada — poderá em último caso levar a um impeachment.

Mas existe uma notícia que está a marcar o dia: os republicanos vão apresentar em breve o plano que irá substituir o Obamacare, o que está a afetar as ações das empresas da área da saúde. Os títulos da indústria estão em queda, também pelo tweet de Donald Trump onde este diz que está a trabalhar num novo sistema para aumentar a competição entre empresas e reduzir o preço dos medicamentos.

Os três principais índices estão a desvalorizar em Wall Street. O Dow Jones continua abaixo dos 21 mil pontos: o índice industrial está a cair 0,19% para os 20.916,87 pontos. Já o S&P 500 está a desvalorizar 0,18% para os 2.370,55 pontos. E o Nasdaq também está em queda 0,28% para os 5.832,85 pontos. A Snap — que teve a sua dispersão em bolsa na semana passada — abriu a desvalorizar 9,42% para os 21,53 dólares por título.

Esta queda foi também sentida esta segunda-feira, dia em que Wall Street fechou em terreno negativo. As polémicas da Administração Trump assustaram os mercados depois de uma semana de recordes. Depois de ultrapassar os 21 mil pontos, o Dow Jones retraiu-se apesar de se manter acima dos 20 mil pontos. O setor financeiro e dos materiais foram os mais afetados, em parte por causa do anunciado aumento de capital do Deutsche Bank.

Além disso, na próxima semana, a 14 e 15 de março, a Reserva Federal volta a reunir-se para decidir se aumenta novamente a taxa de juro, um cenário bastante provável. Essa decisão terá implicações nos mercados, principalmente por indicar que existe confiança no futuro da economia norte-americana.

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