Revista de imprensa internacional
A agenda mediática está a ser controlada esta quarta-feira pelo Brexit. Theresa May vai acionar hoje o Artigo 50, o que vai permitir o início das negociações entre o Reino Unido e a União Europeia.
O Brexit marca as páginas de quase todos os jornais desta quarta-feira. As abordagens são múltiplas. O The Guardian por exemplo alerta os consumidores britânicos: o preço da fruta e dos legumes que compram no supermercado vai aumentar pelo menos 8% assim que o Reino Unido sair da União Europeia. Mas ainda há quem resista a essa ideia, tal como uma manifestação durante o fim de semana mostrou. A esperança dos europeístas britânicos é que os próximos dois anos de negociações sirvam de aproximação em vez do afastamento inicial que se verificou assim que Theresa May anunciou o ‘hard Brexit’. Em França, o escândalo que afetou Fillon vai tornar-se numa investigação formal dos procuradores franceses à mulher do candidato presidencial.
The New York Times
Empresas islandesas vão ter de provar que pagam o mesmo aos homens e às mulheres
Não à desigualdade salarial entre homens e mulheres: é este o mote do Governo islandês que quer que as empresas provem que estão a pagar o mesmo aos homens e às mulheres que façam as mesmas tarefas. Segundo o The New York Times, a Islândia foi o primeiro país a introduzir esta terça-feira legislação que requer essa prova aos empresários. Com a desconfiança de que o desequilíbrio se perpetue, o Governo decidiu forçar o progresso: “A História tem mostrado que se queremos progresso, temos de o aplicar”, disse o ministro islandês para a igualdade, Thorsteinn Viglundsson. Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)
Reuters
Mulher de Fillon investigada pela Justiça francesa
Os procuradores franceses decidiram abrir uma investigação formal esta terça-feira à mulher de François Fillon, o candidato do Partido Republicano francês às eleições presidenciais. A britânica Penelope Fillon será investigada por suspeita de ter sido cúmplice no uso indevido de fundos públicos. Em causa estão centenas de milhares de euros que terão sido pagos a Penelope Fillon por um trabalho que não terá feito, segundo disse uma fonte judicial à Reuters. Este escândalo tem afetado a campanha de Fillon com uma descida nas sondagens que abriu caminho ao independente Macron. Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)
The Guardian
Brexit: Preço da fruta e vegetais importados subirá 8%
Segundo os cálculos dos analistas da praça financeira City, citados pelo The Guardian, os preços das frutas, vegetais, flores e óleos vegetais importados vão subir 8% depois do Reino Unido sair da União Europeia. Esta subida será, segundo escreve o jornal inglês, independentemente de qual for o acordo comercial traçado com os Estados-membros. Esta subida acontecerá assim que o Reino Unido for forçado a impor um controlo extra nas fronteiras, o que tornará as importações mais caras. As principais importações deste tipo de produtos têm como origem Holanda, Espanha e França. Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)
Financial Times
Gigante energética norte-americana pede a Trump que cumpra acordo de Paris
O maior grupo petrolífero dos Estados Unidos, a ExxonMobil, endereçou uma carta à Administração de Donald Trump para que esta cumpra o acordo sobre o clima firmado no final de 2015 entre vários países. Na opinião da empresa o acordo de Paris tem uma “estratégia eficaz para resolver os riscos das mudanças climáticas”. Na campanha para as eleições presidenciais, Trump já tinha indicado a sua desconfiança perante o que os cientistas alertam sobre o impacto das mudanças meteorológicas. A carta da ExxonMobil foi enviada na semana passada e antecipa o anúncio que o presidente dos EUA está a preparar onde vai anunciar que irá reverter várias medidas de Barack Obama nesta área de política ambiental. Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso pago)
Valor Económico
Incentivar competição nas empresas nem sempre dá os melhores resultados
São muitas as empresas que adotam culturas empresariais que fomentam a competição entre funcionários. Mas os resultados nem sempre são os desejados. Há estudos que apontam esta opção pode levar a “atalhos” pouco éticos por parte dos colaboradores que tentam chegar ao primeiro lugar. Tudo depende de como a liderança da empresa apresenta a competição aos funcionários. A recomendação é de investigadores da London Business School, do Banco Mundial e da PwC que apresentaram as suas conclusões num artigo conjunto na Harvard Business Review. Leia a notícia completa aqui (Acesso gratuito)
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