Wall Street no vermelho enquanto aguarda resultados do 1º trimestre
Bolsa abre sem grandes alterações: mantém-se no vermelho, com quebras ligeiras. Ameaças de conflito armado e expectativa face aos resultados das empresas, revelados amanhã, explicam cautela.
Pela segunda sessão consecutiva, Wall Street regista quebras ligeiras nos três principais índices da bolsa americana. As ameaças de Trump à Síria e a reação adversa da Coreia do Norte aos movimentos das tropas americanas fundamentam o nervosismo. A revelação dos resultados das empresas relativos ao primeiro trimestre, que terá lugar amanhã, provoca também contenção esta quarta-feira.
Mais um dia de estagnação na abertura New York Stock Exchange (NYSE). As alterações não são significativas: o industrial Dow Jones desce 0,1% para 20633,04 pontos, o tecnológico Nasdaq desce 0,05, com a pontuação de 5864,00 e o S&P 500 cai 0,21% para os 2348,88 pontos.
O dinamismo dos mercados é afetado tanto pelas tensões geopolíticas como pela espera dos resultados das empresas. Estes serão partilhados amanhã pela JPMorgan (JPM.N), Citigroup (C.N) e Wells Fargo (WFC.N). Rick Meckler, presidente da LibertyView Capital Management em New Jersey, salienta a importância dos bancos lançarem previsões para animar os mercados: “Os investidores estão à procura de seguranças e previsões positivas”, diz.
Por seu lado, o panorama político tem vindo a contribuir negativamente para a atividade dos mercados. “Tensões com a Coreia do Norte, a crise da Síria, o ruído acerca da política interna americana e a incerteza política em França não desaparecerão do dia para a noite”, notam os estrategistas da Societe Generale SA. A dificuldade de Trump em executar a sua agenda fiscal e o debate acerca do ritmo de ajustamento da política monetária americana são outros aspetos a considerar pelos investidores.
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