Revista de imprensa internacional

  • Marta Santos Silva
  • 17 Abril 2017

Os EUA continuam a ameaçar a Coreia do Norte, a economia chinesa cresceu 6,9%, França entra na última semana antes das eleições, e outras três notícias que marcam a atualidade mundial.

O crescimento da economia chinesa foi de 6,9% no primeiro trimestre mas mantêm-se sinais de alerta numa das maiores economias mundiais. Na Turquia, a oposição prepara-se para contestar o “sim” que deu mais poder ao presidente Erdogan e, no Brasil, revelam-se mais detalhes do esquema de corrupção na empresa Odebrecht. Leia aqui as seis notícias que marcam a atualidade esta segunda-feira.

Financial Times

Economia chinesa cresce 6,9% no primeiro trimestre

É o melhor resultado trimestral do último ano e meio: a economia chinesa arrancou em força em 2017 com um crescimento do PIB de 6,9%, acima das expectativas dos analistas. Além disso, o crescimento aumentava no terceiro mês, o que dá a entender que se vive um momento de aceleração. O crescimento foi empurrado tanto pelo setor industrial, que se reforçou, como pelo aumento do crédito, incluindo fora do sistema bancário formal. No entanto, alguns alertam que este nível de crescimento é insustentável. Leia a notícia completa no Financial Times. (Conteúdo em inglês / Acesso pago)

The Guardian

Pence, na fronteira das Coreias: Acabou a era “da paciência estratégica”

O vice-presidente norte-americano deixou um aviso perentório na fronteira entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul. Acabou “a era da paciência estratégica”, afirmou Mike Pence na Zona Desmilitarizada da Coreia, perante os jornalistas, comprometendo-se a proteger a Coreia do Sul. As palavras de Pence têm especial peso numa altura em que as tensões crescem entre a Coreia do Norte e os EUA — no domingo, o regime isolado tentou, mas falhou, testar um novo míssil. Leia a notícia completa no The Guardian. (Conteúdo em inglês / Acesso livre)

BBC

Oposição turca vai contestar “sim” que deu plenos poderes a Erdogan

O referendo na Turquia que deu mais poderes ao presidente Recep Tayyip Erdogan, aprovando uma reforma constitucional que transformará o regime em presidencialista, pode não ser incontestado. Três das maiores cidades turcas — Istambul, Ancara e Izmir — votaram “não” no referendo à alteração constitucional, que foi aprovada com 51% dos votos. A oposição já se manifestou nas ruas de Istambul e prometeu contestar a legitimidade do processo eleitoral. Leia a notícia completa na BBC. (Conteúdo em inglês / Acesso livre)

Le Figaro

Candidatos ao Eliseu na corrida desenfreada da última semana

A primeira volta das eleições presidenciais francesas é já no próximo domingo e os candidatos apressam-se com as últimas reuniões e comícios, numa eleição que tem tudo de imprevisível. As reviravoltas no período de campanha têm sido muitas, com a principal certeza — a de que Marine Le Pen sairia em primeiro lugar da primeira volta — a ser ela própria desafiada nos últimos dias por um Emmanuel Macron imparável. À direita, o controverso François Fillon ainda acredita e, à esquerda, o candidato do PS Benoît Hamon vê-se completamente ultrapassado pelo mais extremo Jean-Luc Mélenchon. Leia a notícia completa no Le Figaro. (Conteúdo em francês / Acesso livre)

El Confidencial

Já quase um milhão de pessoas recebe duas ou mais pensões públicas

Quase um milhão de espanhóis recebem duas ou mais pensões do Estado, algo que deverá tornar-se “normal” no futuro, à medida que os seniores acumulam as pensões próprias e do cônjuge falecido, o que não é incompatível no país vizinho. São mais de 978 mil pensionistas a receber duas ou mais pensões do sistema público, o que resulta em 11 em cada 100 pensionistas. A Segurança Social prevê que nos próximos anos esta acumulação veja a tornar-se cada vez mais comum, à medida que cada vez mais mulheres trabalhadoras chegam à idade da reforma, com uma esperança média de vida superior à dos seus maridos. Leia a notícia completa no El Confidencial. (Conteúdo em espanhol / Acesso gratuito)

Estadão

Odebrecht descontava dos bónus dos executivos os subornos que pagassem

Mais uma revelação feita pelo delator Hilberto Mascarenhas, que liderava o chamado “departamento de subornos” da empreiteira multinacional Odebrecht, agora no centro do escândalo de corrupção Lava Jato: os empresários que não fizessem subornos eram mais premiados, visto que a Odebrecht descontava dos prémios os pagamentos ilícitos que os executivos fizessem. Mas os bónus eram, também eles, pagos de forma não contabilizada: ou em dinheiro, no Brasil, ou através de depósitos em contas no estrangeiro. Leia a notícia completa no Estadão. (Conteúdo em português / Acesso gratuito)

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