Energia condiciona máximos da bolsa nacional

O PSI-20 arrancou em queda, penalizado pelo deslize das ações da EDP Renováveis. Acabou por corrigir, estando em contraciclo face às restantes praças europeias.

A bolsa nacional segue em alta ligeira, após um arranque negativo marcado sobretudo pelo deslize das ações da EDP Renováveis, depois de a empresa ter apresentado uma quebra dos seus lucros no primeiro trimestre deste ano. Lisboa segue assim em contraciclo face ao rumo descendente das ações europeias.

O PSI-20 arrancou a perder 0,14%, mas agora já segue a valorizar uns escassos 0,04%, para os 5.119,99 pontos, o que representa um novo máximo de mais de um ano. O índice de referência da bolsa nacional está a ser suportado pelo avanço dos títulos da Jerónimo Martins que inverteram face às perdas do arranque da sessão, seguindo agora a valorizar 0,21%, para os 16,43 euros.

Mas também da REN e da Pharol cujas ações avançam 0,98% e 8,33%, respetivamente, para os 2,78 euros e 30 cêntimos. A Pharol prolonga assim os ganhos de 17% registados na sessão anterior. Nota positiva também para o avanço de 0,71%, para os 5,67 euros, dos títulos dos CTT, e ainda para a subida de 1,05%, para os 11,11 euros, das ações da Corticeira Amorim.

A progressão do do PSI-20 acaba por ser travada pelo recuo dos títulos do setor energético. De salientar o deslize das ações da Galp Energia, que perdem 0,53%, para os 13,98 euros, num dia que até está a ser marcado pela subida das cotações do petróleo nos mercados internacionais. No universo EDP o sentimento é semelhante.

De salientar a EDP Renováveis, cujas ações recuam 0,16%, para os 7,04 euros, encurtando as perdas de 0,71% registadas na abertura. A empresa de energias renováveis apresentou esta manhã antes da abertura do mercado uma quebra dos seus lucros relativos aos três primeiros meses do ano. Os lucros fixaram-se nos 68 milhões de euros, menos 9% face ao verificado no primeiro trimestre do ano passado.

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