Fundação Ricardo Espírito Santo com salários em atraso
A queda do império Espírito Santo continua a causar estragos. A Fundação tem salários em atraso e nem o apoio da Santa Casa da Misericórdia parece suficiente para equilibrar as contas.
A queda do BES continua a causar estragos. Desta vez é a Fundação Ricardo Espírito Santo Silva (FRESS) que está novamente com salários em atraso. A denúncia é feita por um dos funcionários daquela instituição nas páginas do Diário de Notícias desta sexta-feira.
“Nas escolas os professores já não recebem há três meses e nas oficinas há dois”, afirma o trabalhador.
Edmundo Martinho, presidente da instituição que se dedica às artes e ofícios, também em declarações ao DN, confirma que há atrasos nos vencimentos “do mês de abril e uma parte do mês de março“. Edmundo Martinho adianta que a “situação deverá ficar regularizada nos próximos dias”.
O BES era o principal mecenas da instituição, pelo que a partir de 2014, o orçamento da FRESS contava apenas com receitas próprias e alguns apoios financeiros da Câmara Municipal de Lisboa. A situação alterou-se há um ano, quando a Santa Casa da Misericórdia assinou um acordo para garantir “a continuação das atividades da Fundação Ricardo Espírito Santo Silva”.
A Fundação registou em 2015 um prejuízo de um milhão de euros.
A instituição tem 97 funcionários e tem um museu de artes decorativas, várias oficinas, uma escola superior de artes e um instituto de artes e ofícios.
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