Revista de imprensa internacional
A Ryanair sobe nos lucros, a exploração espacial britânica pode entrar em trajetória descendente. Bruxelas quer avançar com novas políticas monetárias comuns, Temer quer travar a polícia federal.
Nesta volta ao mundo, passamos de novas políticas europeias para auxiliar os países em crise económica, à crise política no Brasil, onde Temer não quer responder a perguntas sobre uma gravação com provas de corrupção. O Brexit está a enviar as empresas espaciais para fora da órbita do Reino Unido. Já a Ryanair voa mais alto apesar das tarifas (ainda mais) reduzidas. No verde estão também os investidores, que voltam a investir em fundos de empresas de energias renováveis.
Expansión
Bruxelas planeia criar obrigações europeias “light” e um Tesouro para refundar a zona euro
Hoje, o livro branco que contém o futuro da União Económica e Monetária será publicado pela Comissão Europeia. Uma das propostas é que, até 2025, a Europa crie um Tesouro único, um Fundo Monetário Europeu que terá a função de “estabilização” e se destina a apoiar os países em crise. Também se quer emitir os chamados “ativos europeus seguros”, uma espécie de “eurobonds light“ que podem servir de base para outras.
Veja a notícia completa no Expansión (acesso livre / conteúdo em espanhol).
Estadão
Temer não quer ser questionado agora sobre áudio de Joesley da JBS
O advogado de Temer enviou uma petição ao ministro Edson Fachin, relator na operação Lava Jato, solicitando que a polícia Federal não colocasse perguntas ao presidente Temer sobre a gravação da conversa com o empresário Joesley Batista. Nesta conversa, o presidente brasileiro considera “ótimo” que Joesley tenha comprado o silêncio de Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara. O argumento do advogado são os testes que a polícia ainda estará a fazer à gravação.
Veja a notícia completa no Estadão (acesso livre / conteúdo em espanhol)
Financial Times
Líder da Agência Espacial Europeia incita as firmas do Reino Unido a criar novos subsidiários
A indústria espacial é uma prioridade para o governo britânico: tem uma produtividade acima da média nacional e quer representar 10% do mercado mundial até 2030. Mas estes objetivos podem ser adiados pelo Brexit. O líder da Agência Espacial Europeia alerta para o facto de as empresas britânicas não serem elegíveis para os programas europeus a partir de 2019, data em que a parceria da agência com o Reino Unido irá cessar. O conselho é o de arranjar subsidiários pela Europa continental.
Veja a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado / conteúdo em inglês)
The Guardian
Ryanair atinge lucros de 1,1 mil milhões apesar de cortar nas tarifas
Michael O’Leary, CEO da Ryanair, nota que as receitas duplicaram nos últimos três anos, apesar de uma redução de 13% nas tarifas da companhia aérea que gere. Os lucros são recorde e a companhia aérea quer deixar claro aos concorrentes que a sua estratégia de cortar nas tarifas para aumentar a quota de mercado está só a descolar.
Veja a notícia completa no The Guardian (acesso livre / conteúdo em inglês).
Reuters
Fundos “verdes” recuperam após declínio induzido por Trump
Após a eleição de Trump, cerca de 68 milhões de dólares (perto de 61 milhões de euros) foram retirados dos fundos verdes, uma boa notícia para as empresas de energias renováveis que constituem a maioria destes fundos. A sombra do reerguer da indústria do carvão, prometido por Trump, perde assim força entre os investidores.
Veja a notícia completa na Reuters (acesso livre / conteúdo em inglês).
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