Wall Street em máximos. Dados do empregam agradam
Tanto o índice S&P 500 como o Nasdaq terminaram a sessão em máximos históricos, animados por boas perspectivas económicas. Saída do acordo de Paris não preocupa o mercado.
As ações norte-americanas terminaram no verde, com os principais índices bolsistas a marcarem novos máximos históricos. Foi o que aconteceu, tanto com o S&P 500 como com o Dow Jones, mas também com o Nasdaq. Dados positivos sobre o emprego ajudaram a puxar pelo desempenho de Wall Street, com a banca a apoiar as subidas. Nem o anúncio de saída do acordo do clima de Paris por parte dos EUA parece ter perturbado o mercado acionista norte-americano.
O índice S&P 500 fechou com uma valorização de 0,76%, para um novo recorde de 2.430,06 pontos e a melhor sessão em mais de um mês. Por sua vez, o industrial Dow Jones avançou 0,64%, para os 21.143,36 pontos, enquanto o índice tecnológico Nasdaq somou 0,78%, tendo encerrado nos 6.246,83 pontos.
Um relatório sobre o emprego do setor privado mostraram nesta quinta-feira que, em maio, foram criados 253 mil postos de trabalho, bem acima dos 185 mil que estavam previstos, segundo uma poll da Reuters. Um sinal positivo sobre a evolução da economia norte-americana, e mais um passo no sentido de uma nova subida de juros pela Fed ainda este mês.
“Foi uma surpresa muito boa e positiva. Tivemos algumas surpresas negativas, pelo que isso vai definitivamente contra a corrente”, afirmou um gestor de fundos do JP Morgan, citado pela CNBC.
Ainda na última quarta-feira, o presidente da Reserva Federal de São Francisco, John Williams, afirmou ver um total de três subidas das taxas de juro nos EUA, este ano, antecipando mesmo a possibilidade de ocorrerem quatro incrementos das taxas até ao final do ano, caso os dados económicos surpreendam ainda mais pela positiva.
As previsões dos analistas apontam para 93,6% de probabilidade de uma subida em um quarto de ponto percentual da taxa de juro na reunião de 13 e 14 de junho da entidade liderada por Janet Yellen, indica uma poll da Reuters.
Nem o anúncio de saída dos EUA do acordo de Paris, afirmado publicamente por Donald Trump travou o ímpeto de subida das ações norte-americanas. Os principais índices norte-americanos aceleraram mesmo os ganhos após a divulgação, até ao fecho.
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