Desemprego em Espanha baixa para níveis de há oito anos

  • ECO
  • 2 Agosto 2017

O número de desempregados inscritos nos serviços públicos espanhóis de emprego registou, em julho, uma diminuição de 9,4% face ao ano passado.

O número de desempregados inscritos nos serviços públicos espanhóis de emprego registou uma diminuição de 26.887 pessoas em julho em relação ao mês anterior, alcançando um total de 3.335.924, o menor número dos últimos oito anos.

Segundo os dados publicados esta terça-feira em Madrid, pelo Ministério do Emprego e da Segurança Social de Espanha, em comparação homóloga, o número de desempregados diminuiu em 347.137, menos 9,4%.

Sem ter em conta os empregos ligados a atividades sazonais (turismo, agricultura), em julho o desemprego aumentou em 11.771 pessoas, em relação ao mês anterior. Por outro lado, o número de pessoas inscritas nos serviços de Segurança Social espanhóis registou um aumento de 56.222 em julho em relação ao mês anterior, tendo alcançado as 18.489.329 de pessoas ocupadas, um aumento de 0,31%. Um aumento que acontece sempre neste mês do ano. Segundo a nota do Ministério do Emprego foram recuperadas 2,4 milhões de cotizações, ou seja, 70% dos empregos perdidos durante a crise. Antes da crise, o aumento do número de inscritos costumava rondar as 100 mil pessoas.

O número de novas inscrições cresceu na maioria dos setores económicos, com destaque para os serviços de saúde e sociais (50.584, mais 3,53 %) e no comércio e reparação de veículos a motor e motocicletas (44.388, mais 1,87%), segundo os dados do Ministério do Emprego. Comparado com um anos antes, em julho houve um aumento de 644.337 pessoas que agora descontam para a Segurança Social, um incremento de 3,61%.

Há dois meses que o número de contratos celebrados superou os dois milhões, mas em julho ficou em 1.928 milhões. Mas, ainda assim, continua a ser um valor muito elevado, mais 6,19%. Todos os meses se regista uma contratação recorde, sublinha o El País (conteúdo em espanhol) o que aponta para que a rotação dos postos de trabalho é mais alta do que nunca, um sinal de que a maior parte dos empregos criados são por contratos a termos — flexibilidade ou precariedade, de acordo com os pontos de vista. Mas a contratação sem termo também está a aumentar — 10%.

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