Marcelo quer conclusões sobre Tancos o mais depressa possível
O Presidente da República respeita o tempo da investigação sobre os acontecimentos em Tancos, mas defende que é importante apurar os factos o mais depressa possível.
Marcelo Rebelo de Sousa está “preocupado” com o tempo que está a demorar a apurar os factos sobre o assalto de Tancos. “Passaram dois meses e uma semana”, disse o Presidente da República, numa referência precisa, demonstrando que continua “muito atento” ao tema.
À margem de um evento organizado pela Associação Acreditar, Marcelo Rebelo de Sousa disse que aguarda a conclusão da investigação dos acontecimentos, “uma investigação interna importante para as Forças Armadas”, sublinhou em declarações transmitidas pela RTP3, para além da investigação criminal em curso.
“Continuo a acreditar e muito atento”, disse Marcelo relembrando que tinha defendido a necessidade que os factos fossem apurados “de alto a baixo”. “Considero que o tempo do apuramento é importante mas deve ser o mais curto possível”, embora respeitado o tempo da investigação criminal, ressalvou, “até para o prestígio da instituição militar”, disse o Chefe de Estado.
"Considero que o tempo do apuramento é importante, respeitando o tempo da investigação criminal, mas esse tempo deve ser o mais curto possível, para o prestígio da instituição.”
O Exército divulgou no passado dia 29 de junho o furto de material de guerra dos paióis de Tancos, Vila Nova da Barquinha, Santarém, com um valor estimado em 34.400 euros. Parte desse material estava obsoleto e indicado para abate desde 2012, disse Azeredo Lopes.
Marcelo Rebelo de Sousa recusou pronunciar-se sobre “dados concretos”, mas concluiu: “Preocupa-me o tempo”.
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