Imperial investe seis milhões para inovar (ainda mais) no chocolate

No dia do 85º aniversário, a maior produtora nacional de chocolates inaugura uma nova fábrica com capacidade para 3 mil toneladas de chocolate/ano. Empresa vai fechar o ano com receita de 34 milhões.

A Imperial, produtora nacional de chocolates conta a partir de hoje com uma nova fábrica de drageias, num investimento de seis milhões de euros. Manuela Tavares de Sousa, presidente executiva da Imperial, adianta ao ECO que “este investimento com tecnologia de última geração é muito relevante para a empresa e, sobretudo, é muito vocacionado para os mercados externos”.

A cerimónia de inauguração da nova unidade industrial está associada ao 85º aniversário da empresa e conta com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

A CEO da Imperial refere: “o nosso objetivo é direcionarmo-nos para alguns mercados europeus, mas também para Ásia-Pacífico e Médio Oriente”. E acrescenta: “recentemente, entramos no Médio Oriente, na Rússia e na Austrália, e refiro apenas estes três mercados devido à sua dimensão e estamos a abrir novos mercados no Golfo. Mercados onde o consumo de chocolate é elevado e onde se perspetivam grandes crescimentos”.

O nosso objetivo é direcionarmo-nos para alguns mercados europeus, mas também para Ásia-Pacífico e Médio Oriente

Manuela Tavares de Sousa

Presidente executiva da Imperial

A Imperial que detém marcas como a Regina, Pintarolas e Pantagruel está presente em mais de 50 países, repartidos por cinco continentes.

Para 2017, a presidente da empresa estima “um volume de negócios de 34 milhões de euros, um crescimento de seis milhões de euros face ao exercício do ano anterior“. O mercado nacional é responsável por 70% da faturação.

“A perspetiva dentro da empresa é de crescimento pelo que até 2020 devemos estar a faturar 40 milhões de euros, diz a presidente da Imperial. Sobre resultados, a Imperial mantém a informação em segredo.

Com cerca de 200 empregados, a Imperial prevê contratar mais 30 pessoas nos próximos dois anos.

Manuela Tavares de Sousa relembra que, apesar de a empresa “estar muito apostada em produtos inovadores, tem em simultâneo feito renascer os seus produtos mais “revivalistas” e mais icónicos”.

A Imperial foi comprada pelo fundo Vallis Sustainable Investments I em julho de 2015. Manuela Tavares de Sousa diz que “este investimento foi decidido dois meses após essa aquisição o que é revelador da visão de longo prazo” do novo acionista.

No total, nos últimos dez anos, a Imperial investiu 20 milhões de euros, valor que já inclui o investimento desta nossa fábrica.

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