Las Vegas: Daesh reivindica ataque. Há pelo menos 58 mortos
O alegado autor dos disparos foi encontrado morto pela polícia num quarto de hotel. Autoridades dizem que homem "era um lobo solitário", mas o Estado Islâmico já reivindicou o ataque.
Cinquenta e oito pessoas morreram e mais de 500 ficaram feridas na noite de domingo — manhã de segunda-feira em Portugal — em Las Vegas, no estado norte-americano do Nevada, na sequência de um tiroteio, durante um concerto de música country nas imediações do hotel casino Mandalay Bay. Os disparos terão surgido de dentro do hotel, mais precisamente do 32º andar. O Estado Islâmico já reivindicou o ataque.
O alegado autor dos disparos — Stephen Paddoch de 64 anos de idade — foi encontrado morto pela polícia no quarto de hotel, pelo que as autoridades creem que se trate de “um lobo solitário”. Ainda assim, o Estado Islâmico já afirmou que Paddoch se terá convertido ao islamismo meses antes do ataque, e que este foi encomendado pelo líder da célula na região, mas não foi apresentada qualquer prova do sucedido.
Na sequência do tiroteio, a policia de Las Vegas encerrou as ruas nas imediações do hotel e até o aeroporto esteve temporariamente encerrados por precaução, tendo já sido reaberto. O massacre terá durado cerca de 5 minutos e levou milhares de pessoas a fugirem do local. Os casinos e casas noturnas de Las Vegas atraem cerca de 3,5 milhões de visitantes de todo o mundo a cada ano.
Este é o maior massacre provocado com armas de fogo nos Estados Unidos, depois do ataque à discoteca Pulse em Orlando ter provocado a morte de 49 pessoas e ferido 53.
Trump visita Las Vegas na quarta-feira
O presidente norte-americano já veio a público mostrar os seus pêsames pelo tiroteio em Las Vegas, afirmando que este foi “um ato de pura maldade”. “Rezemos por esta grande nação para que encontre unidade e paz”, considerou Trump, sem qualquer comentário acerca do autor do crime ou das supostas ligações com grupos terroristas.
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Donald Trump vai visitar Las Vegas na próxima quarta-feira, acompanhado pela primeira-dama, para prestar auxílio aos familiares das vítimas.
(Notícia atualizada às 16h20 com o número de feridos, as declarações do Estado Islâmico e de Donald Trump)
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