Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 31 Outubro 2017

Trump e May estão na mira. De um lado, o Russiagate ganha força. Do outro, os escândalos sexuais em Westminster amontoam-se. A Nova Zelândia prepara-se para o futuro e o Facebook treme pelo passado.

Trump pode virar a cara às alterações climáticas mas as evidências de que estão aqui e, para ficar, são mais fortes do que a sua negação. Os níveis de dióxido de carbono mostram isso mesmo, enquanto sobem como se não houvesse amanhã… e é no futuro que pensam aqueles que perderam tudo em desastres naturais provocados pelo aquecimento global e que a Nova Zelândia quer agora ajudar. Do outro lado do espetro temático, são os escândalos sexuais (no Reino Unido) e a Rússia (que fere o Facebook e a administração do empresário nova-iorquino) a dominar a conversa.

Financial Times

Russiagate avança com detenção de três associados de Trump

O Russiagate — nome pelo qual está a ficar conhecida a investigação ao possível conluio da equipa de campanha eleitoral de Donald Trump com a Rússia — está a fazer tremer a Administração do empresário nova-iorquino. Além de George Papadopoulos (conselheiro detido em julho por ter tentado negociar reuniões com Moscovo), estão também envolvidos Paul Manafort (antigo líder da equipa eleitoral de Trump), que já se entregou ao FBI, e Richard Gates (parceiro de negócios de Manafort). Papadoulos preferiu colaborar com a investigação, enquanto que Manafort e Gates declararam-se inocentes, estando agora sob prisão domiciliária com fianças de dez e cinco milhões de dólares, respetivamente. “Não há provas de conluio de Manafort ou da campanha de Trump com a Rússia”, adiantou o advogado do ex-líder da campanha, referindo que as acusações de que o seu cliente é alvo datam de há mais de uma década.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado / conteúdo em inglês).

BBC News

Anúncios russos atingiram 126 milhões de utilizadores do Facebook

Oitenta mil. Foi esse o número de posts com origem na Rússia divulgados no Facebook durante a campanha presidencial norte-americana. Segundo a rede social, mais de 126 milhões de americanos terão sido expostos a este tipo de conteúdo, caracterizado principalmente pelas mensagens políticas e de divisão social. Os dados foram divulgados pela empresa de Zuckerberg, no advento da sua audição no Senado para apurar o impacto russo nesse momento político. Também a Google e o Twitter estão envolvidos na investigação. A Rússia continua, contudo, a negar qualquer interferência na eleição de Donald Trump.

Leia a notícia completa a BBC News (acesso gratuito / conteúdo em inglês).

The Guardian

Nova Zelândia pondera novo tipo de vistos

De um lado do oceano, Donald Trump lidera os Estados Unidos com a convicção de que as alterações climáticas são um mito. Do outro, Jacinda Arden comanda a Nova Zelândia um passo à frente da negação. O novo Governo neozelandês quer criar novos vistos para ajudar os refugiados do Pacifico (criados por desastres provocados pelas alterações climáticas) a encontrar novos lares. A aprovação desta medida simbolizaria a concretização da promessa eleitoral do partido Verde, que prometeu 100 vistos para pessoas nesta situação.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso gratuito / conteúdo em inglês).

Independent

Escândalo sexual abala Westminster

Quatro terão sido as vezes que uma assistente de um parlamentar britânico denunciou às autoridades estar a ser vítima de assédio sexual sem que qualquer resposta legal adequada tivesse sido acionada. A revelação foi feita por uma outra deputada (a quem a assistente terá confessado a história), esta segunda-feira, durante um debate na Casa dos Comuns. Um terceiro parlamentar sublinhou ainda que esse tipo de negligência relativamente a abusos sofridos por jovens trabalhadores não é novidade. Outros deputados avançaram também ter ouvido dos colegas alegações semelhantes, quando saem à noite dos debates. Segundo os envolvidos, os partidos políticos continuam, apesar deste cenário, a bloquear as tentativas de reforçar a proteção dos membros da Casa dos Comuns.

Leia a notícia completa na Independent (acesso gratuito / conteúdo em inglês).

Bloomberg

Emissões de CO2 atingem máximos de 800 mil anos em 2016

A poluição e o fenómeno do El Nino levaram os níveis de dióxido de carbono, em 2016, a máximos de 800 mil anos. A conclusão é da Organização Mundial da Meteorologia (WMO). A concentração dos gases do efeito de estufa também registou um aumento: de 400 partículas por milhão em 2015 para 403,3 partículas por milhão em 2016. A WMO já alertou para as “severas disrupções ecológicas e económicas”. A última vez que os níveis de CO2 estiveram tão altos na Terra, a temperatura do planeta estava 2 a 3 graus Celsius acima do atual quadro.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso gratuito / conteúdo em inglês).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Revista de imprensa internacional

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião