Catalunha: Espanhóis rejeitam reformas à Constituição que permitam referendo à independência
Uma sondagem indica que 68,5% dos inquiridos acreditam que os partidos políticos não vão chegar a um acordo sobre como modificar a Carta Magna.
Seis em cada dez espanhóis consideram necessário reformar a Constituição, mas a maioria dos que o defendem (63,8%) opõe-se a mudanças que permitam um referendo sobre a independência, segundo uma sondagem publicada hoje no jornal El Mundo.
A sondagem da empresa Sigma Dos, realizada a nível nacional a partir de 900 entrevistas entre os dias 23 e 29 de novembro, indica ainda que 68,5% dos inquiridos acreditam que os partidos políticos não vão chegar a um acordo sobre como modificar a Carta Magna, uma opinião partilhada sobretudo pelos eleitores do Unidos Podemos (81,2 %) e com menos de 29 anos (84,1 %).
Apenas 19% dos inquiridos confia que os partidos políticos vão alcançar um consenso que permita reformar a Constituição, segundo a sondagem da Sigma Dos.
Os que nas últimas eleições votaram no Podemos são os que mais apoiam a reforma constitucional (89%) e também os que optaram pelo PSOE (75,8%), frente aos eleitores do PP, entre os quais menos de metade (48,9%) considera necessário dar esse passo.
Os eleitores do PP, PSOE e Ciudadanos são os que mais se opõem a que essa modificação inclua a autorização para convocar um referendo à independência (até 85,4% estão contra no caso do PP), enquanto 60,8% do eleitorado dos Unidos Podemos concorda que se inclua essa reforma numa nova Constituição.
A sondagem indica que 32,7% dos entrevistados são a favor que o Estado recupere as competências que hoje são geridas pelas comunidades autónomas, 27,4% querem mais autonomia para estas regiões e 20,8% preferem não fazer alterações.
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