Professores: Ritmo da contagem do tempo dependerá dos meios orçamentais
O ministro da Educação afirma que a contagem do tempo do congelamento das carreiras é uma "questão nova e complexa". E que o ritmo a que este tempo será contabilizado depende dos meios orçamentais.
O ministro da Educação afirma que a contagem do tempo do congelamento das carreiras é uma “questão nova e complexa”. E que o ritmo a que este tempo será contabilizado depende dos meios orçamentais, refere Tiago Brandão Rodrigues. Se o tempo de serviço congelado nos últimos sete anos fosse tido em conta, então quase um quarto dos professores chegaria ao topo da carreira no próximo ano.
“O que nós sabemos é que esta é uma questão nova, que surgiu agora, que não estava no programa do Governo e, por outro lado, que tem questões associadas em termos financeiros e orçamentais“, afirma o ministro da Educação numa entrevista ao DN/Dinheiro Vivo. Mário Centeno disse, no Parlamento, que o descongelamento das carreiras dos professores teria um impacto orçamental de 650 milhões de euros em 2018, caso os anos do congelamento contassem.
"O que nós sabemos é que esta é uma questão nova, que surgiu agora, que não estava no programa do Governo e, por outro lado, que tem questões associadas em termos financeiros e orçamentais.”
Tiago Brandão Rodrigues alerta ainda que “temos de criar as condições para podermos descongelar efetivamente no dia 1 de janeiro e não corrermos nenhum risco de que no dia 31 de dezembro de 2018, de 2019, de 2020 ou a 31 de dezembro de 2025 tenhamos de proceder, como país, novamente a um congelamento das carreiras”.
“Ninguém entenderia se isso fosse acontecer. Dito isto, não estou a dizer o que vai acontecer nas negociações do dia 15 de dezembro [os sindicatos dos professores voltam a reunir com o Executivo], o que estou a dizer é que há um compromisso assinado, essas são as premissas do caminho a fazer”, refere o ministro da Educação.
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