Seis interessados em instalar unidade hoteleira em Santa Apolónia

  • Lusa
  • 10 Janeiro 2018

O hotel a ser construído na estação de Santa Apolónia terá uma tipologia de quatro estrelas ou superior e um mínimo de 120 quartos. Projeto inclui obras de renovação da estação ferroviária.

O processo para instalação e exploração de uma unidade hoteleira na estação ferroviária de Santa Apolónia, em Lisboa, contou com dez candidaturas, das quais seis foram aprovadas, informou, esta quarta-feira, a Infraestruturas de Portugal (IP).

De acordo com informação disponibilizada pela IP, dos 10 candidatos que se apresentaram foram qualificadas as empresas “The House Ribeira Hotel, S.A., M&J Pestana, S.A., Grupo Visabeira, SGPS, S.A e Empreendimentos Turísticos Montebelo – Sociedade de Turismo e Recreio, S.A., Hoti – Star Portugal Hotéis, S.A., Barceló – Arriendiamento Hoteleiro, S.L.U. e Salvor – Sociedade de Investimento Hoteleiro, S.A.”.

O “processo de qualificação de candidatos a admitir para efeitos de atribuição de um direito concessório parcial para instalação e exploração de uma unidade hoteleira no edifício da Estação Ferroviária de Santa Apolónia” foi lançado em 6 de outubro de 2017.

A IP informa também que “os candidatos aprovados têm agora até ao próximo dia 15 de março para apresentação de propostas”, sendo que o procedimento irá compreender a “apresentação e avaliação das versões iniciais das propostas, negociação e avaliação das versões finais das propostas”, culminando na decisão de adjudicação ou de não adjudicação”.

Informação constante da página da internet da IP Património refere que, “no passado dia 29 de dezembro, foram remetidas a cada um destes seis candidatos as correspondentes cartas convites referentes a este procedimento”.

A unidade hoteleira terá uma tipologia de “quatro estrelas ou superior, com um mínimo de 120 quartos, na Estação de Santa Apolónia, pelo prazo de 35 anos”. O procedimento inclui também “a realização de determinadas obras de renovação daquela estação”.

De acordo com o caderno de encargos, disponível na página, “a entrada em funcionamento do estabelecimento hoteleiro subconcessionado deverá verificar-se no prazo máximo de 24 meses após a data da assinatura do contrato de subconcessão”.

O mesmo documento refere também que “as soluções encontradas para resolução do programa do hotel não podem perturbar o funcionamento regular da vertente ferroviária da estação“.

Há um ano, o líder da empresa pública, António Ramalho, foi ouvido no parlamento relativamente ao plano de “valorizar as estações de comboio”, nomeadamente a de Santa Apolónia, em Lisboa, e a de São Bento, no Porto.

Na altura, António Ramalho revelou também aos deputados que a estação de Santa Apolónia manterá o terminal ferroviário, mas com aproveitamento comercial, admitindo mesmo a possibilidade de vir a ter um hotel.

“Gostaríamos de ter a estação de Santa Apolónia valorizada, com terminal ferroviário, mas também aproveitamento comercial, porque do outro lado estará o Terminal de Cruzeiros”, disse, admitindo a possibilidade de Santa Apolónia vir a ter um hotel, dando o exemplo bem-sucedido com outros imóveis detidos pela empresa pública, como a estação do Rossio, que gera uma renda anual de um milhão de euros.

Segundo o plano da IP, as duas estações históricas mantêm a vocação de terminal ferroviário.

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