Ricon fecha e manda 580 pessoas para o desemprego
A têxtil vai fechar depois do administrador de insolvência considerar que "empresa não é economicamente viável" e despede 580 pessoas. Suecos detentores da Gant recusaram solução para viabilizar Ricon
O grupo Ricon — constituído por oito empresas e 20 lojas sob a marca Gant — fecha esta semana a sua atividade, depois de ter entrado em processo de falência, mandando para o desemprego 580 pessoas.
O administrador de insolvência, Pedro Pidwell considera que sem a parceria com o grupo sueco, detentor da marca Gant, com quem a Ricon tinha uma parceria, a empresa “não é economicamente viável”, pelo que deve encerrar a sua atividade, escreve o Jornal de Notícias (acesso pago) esta segunda-feira.
Segundo o administrador de insolvência o grupo sueco, detentor da Gant, credor da Ricon em mais de 5 milhões de euros, rejeitou todas soluções para viabilizar a empresa. Pedro Pidwell adianta que os suecos rejeitaram todos os cenários que lhe foram propostos, como a entrada direta dos suecos no capital da Ricon, a entrada de investidores terceiros ou a reestruturação de toda a dívida.
Sem solução à vista e com o fecho da empresa de Vila Nova de Famalicão vão para o desemprego 580 trabalhadores, 200 na rede de retalho e 380 nas fábricas.
Ainda de acordo com o Jornal de Notícias, na primeira assembleia de credores marcada para amanhã, dia 30 de janeiro, são reclamados créditos no montante de 32 milhões de euros. A banca é o maior credor com mais de 16 milhões de euros, a que se segue o grupo Gant com 5 milhões de euros.
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