Atividade económica da zona euro em máximos de quase 12 anos

A atividade económica nos países da moeda única continua a mostrar sinais saudáveis. Um dos frutos desse crescimento económico é a criação de emprego que não era tão forte desde 2000.

O arranque de 2018 foi positivo para a zona euro. Após 2017 ter confirmado a recuperação económica dos 19 países que partilham o euro, o novo ano parece dar continuidade às boas notícias. O índice de compras de gestores da IHS Markit, divulgado esta segunda-feira, atingiu um máximo de quase 12 anos, acompanhado por uma criação de postos de trabalho sem comparação desde o final de 2000.

O índice PMI — que mede a atividade económica da indústria e dos serviços — aumentou de 58,1 pontos em dezembro de 2017 para 58,8 pontos em janeiro de 2018, a maior pontuação desde junho de 2006. Há 55 meses consecutivos que este índice relativo à zona euro continua a registar subidas. Se este nível se mantiver em fevereiro e março, o PMI indicará que no primeiro trimestre o PIB vai registar uma variação homóloga de aproximadamente 1%”, estima o economista-chefe do IHS Markit, Chris Williamson.

“A economia da zona euro continuou o seu recente avanço no início de 2018”, explica a empresa de serviços de informação financeira IHS Markit, assinalando que a criação de “novos negócios” tem sido sólida. O desempenho do crescimento da produção industrial superou a dos serviços, tendo atingido máximos de agosto de 2007.

Fonte: IHS Markit.

Chris Williamson prevê que as variações do PIB tanto no quatro trimestre de 2017 como no primeiro trimestre de 2018 sejam revistas em alta. “A recuperação forte [da zona euro] é ampla, o que aumenta o potencial da sustentabilidade do crescimento económico à medida que a procura sobe em toda a área da moeda única, alimentando uma maior criação de emprego”, afirma o economista-chefe.

França, Alemanha, Itália, Irlanda e Espanha são os países onde a atividade económica está a acelerar mais neste início de ano. O índice alemão, por exemplo, está em máximos de quase sete anos e o índice italiano em máximos de mais de 11 anos. “As perspetivas [futuras] para a economia da zona euro mantêm-se promissoras, com a confiança dos empresários a melhorar para um máximo de oito meses”, refere também a IHS Markit.

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