Dividendos globais atingiram valor recorde. Empresas deram 1,3 biliões de dólares
Os investidores receberam, em 2017, 1,3 biliões de dólares em dividendos, um valor nunca antes atingido. Os EUA foram o grande motor para o crescimento da remuneração acionista.
Em 2017, as empresas pagaram aos seus investidores como nunca antes tinham feito. Os pagamentos de dividendos à escala global atingiram, no ano passado, um valor recorde de 1,3 biliões de dólares, tendo também avançado ao ritmo mais acelerado desde 2014.
Como noticia esta segunda-feira o Financial Times (acesso condicionado), a recuperação da remuneração aos investidores nos Estados Unidos foi um dos principais motores destes números, juntando-se com as melhorias na economia global.
Só nos Estados Unidos, o pagamento de dividendos puros — aqueles que excluem remunerações extraordinárias — avançou 6,3% para os 438,1 mil milhões de dólares. No ano anterior, o crescimento tinha sido de apenas 1,7%. Alex Crooke, analista da Janus Henderson, aponta a recuperação das contas dos grandes bancos como um fator atrativo ao pagamento de dividendos.
“É o resultado de os balanços terem atingido finalmente níveis que deixam os reguladores satisfeitos, permitindo que os bancos voltem a aumentar os dividendos aos investidores”, considerou o analista.
Já na Europa, o crescimento do pagamento de dividendos puros foi menos expressivo, tendo avançado 2,7% no ano passado. O jornal aponta como justificação os cortes nos dividendos das grandes empresas como é o caso da francesa EDF e a espanhola Telefónica.
Com o avanço de 8,6% dos dividendos pagos pelas empresas asiáticas, o crescimento global foi de 7,7% um ritmo que já não era atingido desde 2004. Crooke aponta ainda que, em 2018, os pagamentos aos investidores poderão atingir os 1,35 biliões de dólares, sendo apenas necessário que este ritmo se mantenha.
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