Tesouro volta ao mercado na próxima semana. Quer até 1.250 milhões em dívida de curto prazo

O IGCP realiza na próxima quarta-feira dois leilões de bilhetes do Tesouro a três e onze meses. O objetivo é conseguir até 1.250 milhões de euros de financiamento.

Portugal regressa ao mercado para emitir dívida de curto prazo na próxima quarta-feira. Serão realizados dois leilões de bilhetes do Tesouro (BT) a três e onze meses, operações em que o objetivo é angariar entre mil milhões e 1.250 milhões de euros de financiamento, avançou o Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) em comunicado.

“O IGCP vai realizar no próximo dia 18 de abril pelas 10:30 horas dois leilões das linhas de BT com maturidades em 20 de julho de 2018 e 22 de março de 2019, com um montante indicativo global entre 1.000 milhões e 1.250 milhões”, diz a entidade liderada por Cristina Casalinho.

Este regresso ao mercado insere-se no âmbito do programa de financiamento para o segundo trimestre divulgado pelo IGCP no início de abril. Na ocasião, o organismo que gere a dívida soberana nacional antecipou o objetivo de colocações de BT com um montante máximo previsto de 4.250 milhões de euros durante o trimestre corrente. Para além disso, antecipou a realização de emissões de obrigações do Tesouro através de leilões e também de operações sindicadas.

Foi o que aconteceu na passada quarta-feira, 11 de abril, com o Tesouro a colocar três mil milhões de euros em obrigações do Tesouro a 15 anos, através de uma operação sindicada que contou com a participação de seis bancos. Essa emissão que foi alvo de uma forte procura, com ordens de 16 mil milhões de euros, Portugal pagou uma taxa de juro de 2,325%.

A emissão da próxima quarta-feira acontece também dois dias antes de a Moody’s revisitar o rating da dívida nacional. Ao ECO, Cristina Casalinho diz que o país tem batido as previsões desta agência de notação financeira, razão pela qual antecipa uma boa novidade em breve.

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