Juros da dívida sobem. Wall Street em queda

As ações norte-americanas arrancaram a sessão em queda, num dia marcado pela subida das yields da dívida dos EUA. A taxa a dez anos está em máximos de sete anos.

Os principais índices bolsistas norte-americanos arrancaram a sessão no vermelho. Wall Street está a ser condicionado pelo rumo das yields da dívida soberana norte-americana que atingiram novos máximos de sete anos no prazo a dez anos e pelos preços do petróleo que superaram a fasquia dos 80 dólares, o que abre a porta uma subida mais acelerada da inflação.

O índice S&P 500 iniciou a sessão a perder 0,1%, para os 2.719,71 pontos, enquanto o Dow Jones e o Nasdaq recuavam 0,07% e 0,25%, respetivamente, para os 24.752,4 e 7.379,58 pontos.

“Há muito burburinho em torno dos juros da dívida a dez anos. Receia-se que as yields vão disparar, o que está a chamar a atenção de todos”, os investidores afirmou Kim Forrest, gestor de ativos da Fort Pitt Capital Group, citado pela Reuters.

Esta subida dos juros da dívida traduz a expectativa em torno da inflação. E com os preços do petróleo a acelerarem, levando o Brent a superar a fasquia dos 80 dólares, um máximo desde 2014, aumentam os receios em relação à evolução dos preços na maior economia do mundo. Quanto mais rápido subirem, maior será a pressão para a Fed aumentar a taxa de juro.

Este receio penaliza todo o mercado acionista, mas há empresas que estão a ser mais penalizadas do que a média. É o que acontece com a Cisco, que regista uma queda de cerca de 4%.

A tecnológica está a ser penalizada em bolsa, isto depois de ter apresentado resultados no topo das estimativas dos analistas. No entanto, revelou projeções estimativas para o trimestre corrente que desanimaram os investidores.

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