É viciado no Instagram? A aplicação vai dizer-lhe
A nova funcionalidade foi descoberta por entre as linhas de código e vai cronometrar o tempo que os utilizadores passam na aplicação. A empresa quer incentivar a utilização "positiva e intencional".
Acha que passa muito tempo a ver as histórias dos seus amigos no Instagram ou a ver todas as novidades que aparecem no feed? Em breve vai passar do achar a ter a certeza. A aplicação vai cronometrar o tempo que a utiliza por dia, por semana ou até por mês.
A funcionalidade foi descoberta nas linhas de código da aplicação por uma investigadora informática chamada Jane Manchun Wong. Jane partilhou, não só o código como o aspeto desta nova atualização, chamada “usage insights”. A notícia foi depois confirmada à TechCrunch pelo CEO do Instagram, através do Twitter.
Tweet from @kevin
“Estamos a construir ferramentas que irão ajudar a comunidade a saber mais sobre o tempo que passam no Instagram”, apontou Kevin Systrom através de um tweet na sua conta oficial. “Qualquer tempo deve ser positivo e intencional”.
O Instagram segue assim as pisadas do Google, que no seu último evento anunciou que os smartphones equipados com a próxima versão do sistema operativo Android vão ter um gestor de tempo que permitirá saber quanto tempo o utilizador passa em cada aplicação e permitir a criação de alertas e limites de tempo.

As gigantes lidam assim com os estudos que dão conta das consequências cerebrais da utilização passiva das redes sociais, ou seja, da utilização zombie das plataformas. O Google e o Instagram querem que os utilizadores retirem prazer da experiência social, em vez de incentivar um estilo de vida passivo, acrítico e depressivo.
O jornalismo continua por aqui. Contribua
Sem informação não há economia. É o acesso às notícias que permite a decisão informada dos agentes económicos, das empresas, das famílias, dos particulares. E isso só pode ser garantido com uma comunicação social independente e que escrutina as decisões dos poderes. De todos os poderes, o político, o económico, o social, o Governo, a administração pública, os reguladores, as empresas, e os poderes que se escondem e têm também muita influência no que se decide.
O país vai entrar outra vez num confinamento geral que pode significar menos informação, mais opacidade, menos transparência, tudo debaixo do argumento do estado de emergência e da pandemia. Mas ao mesmo tempo é o momento em que os decisores precisam de fazer escolhas num quadro de incerteza.
Aqui, no ECO, vamos continuar 'desconfinados'. Com todos os cuidados, claro, mas a cumprir a nossa função, e missão. A informar os empresários e gestores, os micro-empresários, os gerentes e trabalhadores independentes, os trabalhadores do setor privado e os funcionários públicos, os estudantes e empreendedores. A informar todos os que são nossos leitores e os que ainda não são. Mas vão ser.
Em breve, o ECO vai avançar com uma campanha de subscrições Premium, para aceder a todas as notícias, opinião, entrevistas, reportagens, especiais e as newsletters disponíveis apenas para assinantes. Queremos contar consigo como assinante, é também um apoio ao jornalismo económico independente.
Queremos viver do investimento dos nossos leitores, não de subsídios do Estado. Enquanto não tem a possibilidade de assinar o ECO, faça a sua contribuição.
De que forma pode contribuir? Na homepage do ECO, em desktop, tem um botão de acesso à página de contribuições no canto superior direito. Se aceder ao site em mobile, abra a 'bolacha' e tem acesso imediato ao botão 'Contribua'. Ou no fim de cada notícia tem uma caixa com os passos a seguir. Contribuições de 5€, 10€, 20€ ou 50€ ou um valor à sua escolha a partir de 100 euros. É seguro, é simples e é rápido. A sua contribuição é bem-vinda.
Obrigado,
António Costa
Publisher do ECO
Comentários ({{ total }})
É viciado no Instagram? A aplicação vai dizer-lhe
{{ noCommentsLabel }}