Itália desanuvia. Bolsa de Milão já sobe mais de 1%

Nesta sessão, a bolsa de Milão já está a valorizar mais de 1%. A banca também está a beneficiar da confiança dos investidores, estando a ganhar mais de 2%. Os juros da dívida estão a aliviar.

Depois de várias sessões a negociar no vermelho, a praça italiana está agora a recuperar. Na sessão desta quarta-feira, a bolsa de Milão já está a valorizar mais de 1%. A banca também está a beneficiar da confiança dos investidores, estando a ganhar mais de 2%. Os juros da dívida estão a aliviar, mas pouco.

Nos últimos dias, a crise política registada em Itália — com o fim da coligação do Movimento 5 Estrelas com a Liga e com a nomeação de um primeiro-ministro que não é caro a nenhum dessas forças políticas — atirou a praça de Milão para terreno negativo.

O alívio que agora se começa a sentir acompanha os avanços na formação de um novo Governo, estando ainda os mercados expectantes. Segundo a Reuters, o primeiro-ministro Carlo Cottarelli está, neste momento, reunido com o Presidente da República Sergio Mattarella. Embora a fonte citada pela agência recuse adiantar a agenda do encontro, é provável que os líderes estejam a discutir a formação do novo Executivo italiano.

Assim, na sessão desta quarta-feira, a bolsa de Milão está a valorizar 1,07% para 21.579,76 pontos. Nas restantes praças do Velho Continente, a tendência registada é a oposta. O Stoxx 600 está a recuar 0,07% para 384,22 pontos.

A banca italiana também voltou aos ganhos: o índice de referência está a subir 1,59% para 153,62 pontos. Neste setor, os títulos do Intesa Sanpaolo estão a valorizar 2% para 0,049 euros, os do UniCredit estão a subir 0,86% para 14,09 euros e os do Poste Italiene estão a ganhar 1,63% para 7,12 euros. Depois de terem sido, automaticamente, suspensas esta terça-feira, as ações do Uni Banca acompanham a tendência positiva, estando a valorizar 0,67% para 3,28 euros.

No que diz respeito aos juros da dívida soberana italiana, há um alívio ligeiro da pressão. Quanto à yield da dívida a dois anos, há um recuo de 19 pontos base para 2,24%. Já no prazo a 10 anos, a descida é de apenas 5 pontos base para 3,059%.

Isto no dia em que a DBRS declarou que a dívida do Governo italiano “ainda é gerível”, apesar do aumento acentuado das taxas de juro, registada nos últimos dias. “Isto ocorre porque a maturidade residual da dívida pública de Itália é de cerca de sete anos, então levará tempo até que os rendimentos médios sejam impactos“, sublinha o analista dessa agência citado pela Reuters.

O euro também voltou a terreno positivo. A moeda única da Zona Euro está a ganhar 0,33% para 1,16 dólares.

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