Governo rejeita que ajustes diretos de helicópteros sejam mais caros
O Ministério da Administração Interna rejeita que a contração de 28 helicópteros ligeiros por ajuste direto para combate aos fogos tenha ficado mais caro aos cofres do Estado.
O Ministério da Administração Interna rejeita que a contração de 28 helicópteros ligeiros por ajuste direto para combate aos fogos tenha ficado mais caro aos cofres do Estado. Pelo contrário.
O Expresso (acesso pago) revela este sábado que os quatro contratos que o Governo contratou na semana passada por ajuste direto para a contratação de 28 helicópteros ligeiros em 2018 ascendem a pouco mais de 11,5 milhões de euros. Já no segundo concurso, o valor era de 15,7 milhões (para 2018 e 2019). Dividindo por dois, obtém-se um valor de 7,85 milhões por ano, o que torna os ajustes diretos 47% mais caros.
“A notícia não corresponde à verdade”, contrapõe o ministério tutelado por Eduardo Cabrita. “Vamos ter mais meios aéreos, com mais disponibilidade ao longo do ano e a menor custo”, acrescenta.
Explicando que o custo do dia operacional dos meios aéreos locados em 2018 se situará nos 3.717 euros, 18,5% abaixo do custo observado no período entre 2013 e 2017, o Ministério da Administração Interna diz que “não é admissível comparar valores de concursos para aluguer de helicópteros ligeiros por dois anos com ajustes diretos para um único ano e com aeronaves diferentes”.
Em concreto, expõe o ministério, “os oito helicópteros ligeiros foram substituídos por oito médios que transportam 47% mais água e mais 60% de operacionais face aos ligeiros”.
Na nota enviada este sábado às redações, o ministério liderado por Eduardo Cabrita pretende “deixar bem claro que mesmo com recurso ao ajuste direto e com meios de maior capacidade, foram conseguidos preços inferiores em 9,3% (menos 1,2 milhões de euros) face às propostas mais baixas do concurso público e inferiores em 21,3% face às mais altas (menos 3,1 milhões de euros) no que diz respeito ao aluguer dos helicópteros”.
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