Só uma em cada três empresas diz estar preparada para a Inteligência Artificial
Robótica, automatização e inteligência artificial são os grandes desafios que as empresas enfrentam. O objetivo é criar valor com a articulação entre trabalhadores e robôs.
Apenas 31% dos gerentes sentem que estão preparados para enfrentar o desafio da Inteligência Artificial (IA) e da robótica e automatização, é a conclusão do estudo “Tendências Globais de Capital Humano 2018”, realizado pela Deloitte.
Três em cada quatro gestores consideram estas questões um “assunto crítico para o negócio”, mas, apesar dos receios, o estudo, que envolveu mais de 11.000 gerentes e líderes de Recursos Humanos, verificou que quatro em cada dez empresas acreditam que a automatização terá um grande impacto nos postos de trabalho e, por isso, algumas delas (61%) dizem já estar a trabalhar na criação de novas funções relacionados com estas áreas.
Joan Pere Salom, sócio responsável pela área de capital humano e líder dos serviços financeiros da Deloitte espanhola, acredita que, contrariamente ao que muita gente pensa, as tecnologias vão criar mais postos de trabalho, em vez de eliminá-los. Além disso, diz que “qualidades como a criatividade e o pensamento crítico ganharão importância”. Para Salom, a chave do sucesso está na articulação entre trabalhadores e robôs, de modo a maximizar o valor de ambos.
Um período de três a quatro anos é o tempo que 42% das empresas inquiridas diz ser preciso para pôr em marcha estas novas tecnologias, que consequentemente trarão outros desafios, como a proteção dos dados dos trabalhadores e a melhoria dos planos de carreira e bem-estar. Sobre o último, 60% dos gerentes considera que é um fator que potencia a produtividade, os resultados financeiros e o talento. Apesar de estes números, só 3% das empresas acredita que os seus programas de recompensa são, de facto, efetivos no que toca à motivação dos colaboradores.
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