Câmara de Évora prevê iniciar este ano obras de 1,2 milhões no Palácio D. Manuel
A requalificação do Palácio D. Manuel envolve um investimento de 1,2 milhões de euros, com apoio de fundos comunitários.
A Câmara de Évora prevê iniciar este ano as obras de reabilitação e transformação do Palácio D. Manuel em centro interpretativo e espaço de acolhimento a turistas, num investimento de 1,2 milhões de euros.
Localizado no centro histórico de Évora, o monumento, datado do século XIV, vai “continuar a receber conferências e reuniões”, mas passará a ter “um centro interpretativo da cidade” e a servir como “primeira porta de receção ao turista”, revelou esta terça-feira à agência Lusa o presidente do município, Carlos Pinto de Sá.
Segundo o autarca, a intervenção vai incidir nas “coberturas, janelas e vãos” do edifício e incluir trabalhos para “melhorar questões de conforto, segurança e acessibilidades”. Uma outra vertente das obras, realçou, passa pela instalação no edifício de “um centro interpretativo da cidade” e de “uma primeira porta de receção ao turista em Évora”, permitindo oferecer “melhores condições aos turistas”.
“Além disso, queremos que o palácio contribua também para a renovação, que temos em curso, da Praça 1.º de Maio”, por onde passam “300 mil turistas por ano”, disse, notando que será criada uma porta de acesso ao monumento a partir desta praça. “Vamos poder usar o Palácio D. Manuel mesmo quando o jardim público está fechado e dar outra dignidade à praça e ao próprio palácio que se abre para a praça”, assinalou o presidente da Câmara de Évora.
Pinto de Sá indicou que “já está feito o concurso e adjudicada a obra” e que o município “apenas aguarda pelo visto do Tribunal de Contas” para iniciar a empreitada, prevendo que os trabalhos possam arrancar “ainda este ano”.
O autarca assinalou que as obras no palácio estão inseridas num “programa mais vasto” de revitalização do centro histórico, que envolve, até 2020, um “investimento municipal que ronda os 9,5 milhões de euros”, com “intervenções em edifícios e espaços públicos”.
A requalificação do Palácio D. Manuel resulta de uma parceria do município com a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC) e envolve um investimento de 1,2 milhões de euros, com apoio de fundos comunitários.
A construção do Palácio D. Manuel, atualmente com vocação cultural, terá arrancado no século XIV, data em que terá começado a ser residência e Paço Real. O edifício enquadrava-se, então, num complexo único que englobava um convento, a Igreja de S. Francisco e o Paço Real.
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