EDP Renováveis entra na Grécia. Mexia diz que é um “sinal claro da nossa liderança nas renováveis”

A EDP Renováveis anunciou a entrada num novo mercado. A empresa portuguesa de energias limpas ganhou um leilão de energia na Grécia, onde espera iniciar operações dentro de dois anos.

Em plena oferta pública de aquisição chinesa, a EDP Renováveis anunciou a entrada num novo mercado. A empresa portuguesa de energias limpas ganhou um leilão de energia na Grécia, onde espera iniciar operações dentro de dois anos.

“A entrada neste novo mercado é mais um importante passo na estratégia de internacionalização do grupo EDP. Este contrato é um sinal claro da nossa liderança nas renováveis, área em que a Grécia tem um elevado potencial de crescimento”, disse António Mexia, presidente da EDP, que controla mais de 80% da EDP Renováveis, numa declaração enviada ao ECO.

A EDP Renováveis assegurou um Contract for Diference (CfD) de 20 anos, na sequência do leilão de energia grego, para a venda de geração eólica produzida pelo parque Livadi com 45 megawatts de capacidade, informou a empresa num comunicado enviado esta quarta-feira ao mercado. “O projeto, localizado na região central da Grécia, tem início das operações esperado em 2020”, adianta ainda.

Com este contrato, a EDP Renováveis reforça a sua presença europeia “através da entrada num novo mercado com um desenvolvimento sustentável do seu recurso de energia renovável”.

No leilão grego foi a concurso uma capacidade total de 176 megawatts, dos quais cerca de 25% ficaram para a empresa portuguesa.

No mesmo comunicado publicado no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, a cotada liderada por Manso Neto diz que “continua a analisar oportunidades de crescimento, enquanto desenvolve projetos rentáveis focados em países com perfil de baixo risco e estabilidade regulatória”.

Este anúncio surge um dia depois de a EDP Renováveis ter adiantado que fechou mais contratos de aquisição de energia no mercado norte-americano, o que permitiu ultrapassar o objetivo de fornecimento de energia previsto no plano de negócios até 2020.

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