Enfermeiros estiveram em greve mais de 100 dias deste ano
Guadalupe Simões, do SEP, recorda que os serviços mínimos estão sempre garantidos, de modo a que a greve não coloque em causa o acesso aos cuidados de saúde.
Começa esta quarta-feira mais uma greve de enfermeiros, que deverá durar seis dias e culminar numa manifestação, no dia 19, em frente do Ministério da Saúde. Desde o início deste ano — e sem contar ainda com esta nova paralisação — já são mais de 100 os dias afetados por algum tipo de greve nacional do setor.
De acordo com o jornal Público (acesso pago), são, de facto, vários dias com perturbações, no entanto Guadalupe Simões, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), acredita que “apesar de tudo as pessoas percebem” os motivos que levam estes profissionais a contestar.
Quanto aos serviços mínimos, Guadalupe Simões recorda que estão sempre garantidos para que a greve não coloque em causa o acesso aos cuidados de saúde. “É verdade que há reprogramação de consultas e cirurgias mas isso também acontece noutras circunstâncias”, afirma, atribuindo ao Governo a responsabilidade da realização destas greves.
Em causa está a falta de propostas do Ministério da Saúde para responder às reivindicações relacionadas com a carreira e grelha salarial e o atraso no processo negocial, que se arrasta há mais de um ano. Razões que explicam a nova paralisação nacional.
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