O G8 do digital chama-se D9. E Portugal está no grupo

Grupo de países mais avançados em termos de Governo digital já conta com nove nomes. E, a partir deste ano, Portugal está na "equipa" de trabalho.

Maria Manuel Leitão Marques está em Israel para assinar acordo que garante presença de Portugal no D9.Paula Nunes / ECO

Portugal foi proposto pela Nova Zelândia e pela Estónia para integrar o D9, o grupo de países considerados referências na transformação digital adaptada à Administração Pública e dos mais avançados em termos de Governo digital. Assim, a partir desta quinta-feira, o país passa a integrar um grupo que conta já com nomes como o Reino Unido, Israel e Coreia do Sul.

Criado em 2014, em Londres, pelo Reino Unido, Estónia, Israel, Nova Zelândia e Coreia do Sul, o grupo de países chamou-se, nessa data, D5. Mais tarde, em 2017, com a entrada do Uruguai e do Canadá, cresceu para D7 e, este ano, alarga-se para D9 com a integração de dois novos Estados-membros: Portugal e Estónia passam também a fazer parte do grupo.

Além da recomendação, feita pela Nova Zelândia, Portugal teve de “provar” determinados objetivos relacionados com a transformação digital. “Um dos mais importantes objetivos deste grupo é não deixar ninguém para trás”, explica ao ECO a ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques. “E temos exemplos como o serviço digital assistido, nos Espaços Cidadão, e a identificação eletrónica”, exemplifica.

Assim, Portugal passa a integrar grupos de trabalho que permitem, em conjunto com os restantes membros, desenvolver um conjunto de respostas a desafios que são, com o digital, “atualmente, muito exigentes e rápidos”, analisa a ministra da Presidência. O grupo tem, como missão, partilhar as melhores práticas, identificar potenciais melhorias nos serviços digitais dos países membros e a colaboração e parceria em projetos comuns que promovam o crescimento das respetivas economias digitais.

Na pasta de apresentações e mais-valias para o grupo, acredita a ministra, estão projetos desenvolvidos em dois dos três sub-grupos temáticos do D9: na identificação eletrónica, os casos do Cartão do Cidadão e da Chave Móvel Digital e, no grupo da Inteligência Artificial, a iniciativa Ciência dos Dados e Inteligência Artificial na Administração Pública, lançada há um ano pelo Governo, que está a desenvolver 19 projetos selecionados e financiados nesse domínio. Os resultados deste último grupo serão apresentados dentro de dois anos.

Os trabalhos vão ser desenvolvidos periodicamente e, em reuniões técnicas. Uma delas decorrerá em Portugal em julho de 2019, adiantou ao ECO a ministra.

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