Subsídio de desemprego vai aumentar entre 6,86 a 17,15 euros. Máximo sobe para 1.089,4 euros
Os números divulgados esta quarta-feira pelo INE já permitem calcular o valor do subsídio de desemprego mínimo e máximo no próximo ano. Nível máximo sobe para 1.089,4 euros
O Instituto Nacional de Estatística (INE) anunciou esta quarta-feira que a inflação média dos últimos 12 meses, excluindo a habitação, foi de 1,03% em novembro.
Este valor permite calcular o nível do Indexante dos Apoios Sociais (IAS) que vai vigorar no próximo ano e que serve de referência para o cálculo do subsídio de desemprego em 2019.
Este ano, o IAS fixou-se em 428,90 euros e para 2019 aumentará para 435,76 euros. Isto permite já calcular o valor máximo do subsídio de desemprego que vigorará em 2019, que corresponde a 2,5 IAS, ou seja, a 1.089,4 euros. Isto representa uma subida 17,15 euros face aos 1.072,25 euros pagos em 2018.
Já o valor mínimo do subsídio de desemprego é igual ao valor do IAS, o que quer dizer que em 2019 vai aumentar 6,86 euros (dos 428,9 para os 435,76 euros).
O subsídio de desemprego corresponde a 65% da remuneração de referência, calculado na base de 30 dias por mês. Mas está sujeito a um limite máximo (1.089,4 euros a partir de janeiro) e a um patamar mínimo (de 435,76 euros em 2019).
Em relação ao subsídio social de desemprego — para os que já esgotaram o subsídio normal ou não tenham os descontos suficientes para ter a prestação inicial — poderá variar entre os 80% do valor do IAS e os 100%, dependendo do agregado em questão. No próximo ano este subsídio terá um aumento a rondar os seis euros, com um intervalo entre os 348,61 e os 435,76 euros.
O valor do IAS e da inflação também permitem calcular o aumento das pensões no próximo ano.
(Notícia atualizada com o valor corrigido do IAS).
O jornalismo continua por aqui. Contribua
Sem informação não há economia. É o acesso às notícias que permite a decisão informada dos agentes económicos, das empresas, das famílias, dos particulares. E isso só pode ser garantido com uma comunicação social independente e que escrutina as decisões dos poderes. De todos os poderes, o político, o económico, o social, o Governo, a administração pública, os reguladores, as empresas, e os poderes que se escondem e têm também muita influência no que se decide.
O país vai entrar outra vez num confinamento geral que pode significar menos informação, mais opacidade, menos transparência, tudo debaixo do argumento do estado de emergência e da pandemia. Mas ao mesmo tempo é o momento em que os decisores precisam de fazer escolhas num quadro de incerteza.
Aqui, no ECO, vamos continuar 'desconfinados'. Com todos os cuidados, claro, mas a cumprir a nossa função, e missão. A informar os empresários e gestores, os micro-empresários, os gerentes e trabalhadores independentes, os trabalhadores do setor privado e os funcionários públicos, os estudantes e empreendedores. A informar todos os que são nossos leitores e os que ainda não são. Mas vão ser.
Em breve, o ECO vai avançar com uma campanha de subscrições Premium, para aceder a todas as notícias, opinião, entrevistas, reportagens, especiais e as newsletters disponíveis apenas para assinantes. Queremos contar consigo como assinante, é também um apoio ao jornalismo económico independente.
Queremos viver do investimento dos nossos leitores, não de subsídios do Estado. Enquanto não tem a possibilidade de assinar o ECO, faça a sua contribuição.
De que forma pode contribuir? Na homepage do ECO, em desktop, tem um botão de acesso à página de contribuições no canto superior direito. Se aceder ao site em mobile, abra a 'bolacha' e tem acesso imediato ao botão 'Contribua'. Ou no fim de cada notícia tem uma caixa com os passos a seguir. Contribuições de 5€, 10€, 20€ ou 50€ ou um valor à sua escolha a partir de 100 euros. É seguro, é simples e é rápido. A sua contribuição é bem-vinda.
Obrigado,
António Costa
Publisher do ECO
Comentários ({{ total }})
Subsídio de desemprego vai aumentar entre 6,86 a 17,15 euros. Máximo sobe para 1.089,4 euros
{{ noCommentsLabel }}