Lisboa cede pelo quarto dia à pressão da energia e BCP

A bolsa nacional acompanha as quedas das pares europeias num período marcado pelo agudizar dos receios sobre a economia global. A Galp e o grupo EDP, bem como o BCP condicionam o rumo do PSI-20.

A bolsa nacional volta a negociar no vermelho pela quarta sessão consecutiva. Acompanha as quedas das pares europeias num período marcado pelo agudizar dos receios sobre a economia global. A Galp Energia e o Grupo EDP, bem como o BCP, condicionam o rumo do PSI-20.

O índice bolsista de referência nacional abriu a perder 0,35%, para os 4.714,06 pontos, com a maioria dos títulos negativos. Na Europa, o Stoxx 600 iniciou a sessão a perder 0,17%, rumo seguido pelos principais índices um pouco por toda a Europa, depois de também de o índice norte-americano S&P 500 ter encerrado a última sessão em mínimos de um ano.

“Os receios em relação à economia global, a inexistência de avanços materiais nas negociações entre os EUA e a China e algumas incertezas em diversas áreas do globo têm alterado a psicologia dos investidores em diversos aspetos”, diz o BPI no seu Diário de Bolsa desta terça-feira, relativamente ao sentimento que impera nos mercados.

Por cá, o setor da energia é o que mais pressiona o rumo da praça bolsista nacional. A Galp lidera as perdas, com as suas ações a desvalorizarem 1,6%, para os 13,845 euros, num dia marcado por perdas acima de 2% para as cotações do petróleo nos mercados internacionais.

Já no grupo EDP, as ações da elétrica liderada por António Mexia recuam 0,56%, para os 3,01 euros, enquanto as da sua participada EDP Renováveis caem 0,52%, para os 7,6 euros.

O deslize dos títulos da cotada liderada por Manto Neto acontece apesar de a EDP Renováveis ter anunciado na manhã desta terça-feira, antes da abertura do mercado, a venda de uma participação de 13,5% em dois projetos offshore situados em França ao grupo japonês Sumitomo. Com esta operação, a empresa de energias renováveis arrecadou pelo menos 42 milhões de euros, passando agora a deter 29,5% desses negócios.

A pesar no sentimento em torno da EDP poderá estar o facto de a empresa liderada por António Mexia ter chegado a acordo com o Governo no sentido de voltar a pagar a contribuição extraordinária sobre a energia (CESE).

Referência ainda para o recuo do BCP. As ações do banco liderado por Miguel Maya recuam 0,76%, para os 23,54 cêntimos.

Em alta há poucas referência, com a Pharol a ser o principal destaque ao ver os seus títulos somarem 0,55%, para os 18,18 cêntimos, a maior subida do PSI-20.

(Notícia atualizada às 8h21 com mais informação)

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