Flexdeal tem lucro de 396 mil euros no primeiro ano como SIMFE. Vai dar 60% aos acionistas

Participações em 27 empresas rendeu 1,53 milhões de euros à primeira sociedade de investimento para o fomento da economia em Portugal e mais recém cotada da bolsa de Lisboa.

A primeira sociedade de investimento para o fomento da economia (SIMFE) portuguesa, a Flexdeal, teve um lucro superior a 396 mil euros nos 12 meses que terminaram no fim de setembro (equivalentes ao primeiro exercício fiscal completo). A empresa liderada por Alberto Amaral tornou-se, a 24 de dezembro, a mais recente cotada na bolsa de Lisboa e irá distribuir 60% dos lucros aos acionistas.

“O resultado líquido do exercício no período anual terminado em 30 de setembro de 2018 foi de 396.429,87 euros. Antes de impostos, o resultado líquido foi de 305.377,26 euros. Ao resultado antes de impostos acresceu um benefício fiscal associado à remuneração convencional do capital social em consequência do aumento de capital realizado durante o exercício”, refere o relatório e contas, publicado no site da Flexdeal.

O EBITDA — lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações — foi de 579.689,16 euros. Tal como prometido no momento da entrada em bolsa, a Flexdeal vai distribuir 60% dos lucros pelos acionistas (face à obrigação legal de um pay-out de 30%). Assim, a empresa vai usar 237,86 mil euros para a distribuição de dividendos.

O objetivo das SIMFE é o investimento em pequenas e médias empresas (PME), mas também em mid caps e small mid caps. A lei obriga a que os instrumentos de capital representem um mínimo de 50% do património da empresa. A Flexdeal detinha, no final do terceiro trimestre, uma carteira de 11,8 milhões de euros (correspondentes a 93,1% do ativo total) com 27 participações.

Estes investimentos resultaram em rendimentos de 1,53 milhões de euros, a que acrescem rendimentos a reconhecer no futuro, sobre investimentos celebrados no decurso do exercício, no montante de 439,3 mil euros.

“No próximo exercício, a sociedade prevê consolidar o seu modelo de negócio através do reforço da sua estrutura de capital. O crescimento da base de capital da sociedade permitirá aumentar os investimentos em curso e iniciar novos investimentos, quer na tipologia habitual de participações minoritárias quer, futuramente, também através de novas participações maioritárias. Ao mesmo tempo, o crescimento da base de capital permitirá diluir a estrutura de gastos operacionais da sociedade, em benefício da rentabilidade final dos acionistas”, acrescentou a empresa.

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