2018 foi o ano de maior investimento estrangeiro desde criação da AICEP

  • Lusa
  • 4 Janeiro 2019

Ministro dos Negócios Estrangeiros considera que "2018 foi o ano mais fértil em captação de investimento direto estrangeiro em Portugal desde a formação da AICEP".

O ministro dos Negócios Estrangeiros anunciou que “2018 foi o ano mais fértil em captação de investimento direto estrangeiro em Portugal desde a formação da AICEP”, enaltecendo os resultados vastos e significativos da diplomacia portuguesa no ano passado.

Augusto Santos Silva foi o primeiro a discursar ao final da tarde desta quinta-feira na cerimónia de cumprimentos de Ano Novo ao Presidente da República dos chefes de missão, embaixadores e cônsules-gerais de Portugal acreditados junto de vários Estados e organizações internacionais, em Lisboa, destacando que os “resultados da diplomacia portuguesa em 2018 são muito vastos e muito significativos, qualquer que seja o ângulo” que se considera.

“Se olharmos para outras áreas muito importantes da nossa política externa, designadamente do ponto de vista da captação do investimento, pois o ano de 2018 foi o ano mais fértil em captação de investimento direto estrangeiro em Portugal desde a formação da AICEP [Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal], revelou.

Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros, foram “mais de 1200 milhões de euros captados ao longo de 2018”.

De acordo com a página oficial da AICEP, esta resultou da fusão, em 2007, entre a API (Agência Portuguesa para o Investimento) e do ICEP (Instituto do Comércio Externo de Portugal).

“[2018] Foi o ano em que o peso das nossas exportações no produto subiu ao seu valor mais alto de sempre, 43%, e a perspetiva é que continue a aumentar”, destacou ainda o ministro.

Para Augusto Santos Silva, “a melhor maneira de garantir os bons sucessos no ano que agora se inicia é recordar os resultados do ano que agora terminou”.

Assim, o governante lembrou a eleição de António Vitorino para a Organização Internacional das Migrações, a importância da diplomacia portuguesa na eleição de Mário Centeno para o Eurogrupo, individualizando ainda, no âmbito da CPLP, as “duas importantíssimas do Presidente da República de Angola a Portugal e do primeiro-ministro de Portugal a Luanda”.

“Se olharmos do ponto de vista de outros relacionamentos bilaterais, pois 2018 foi um ano cheio”, destacou, dando nota do “papel de Portugal como pivô, como parte da ordem europeia e da ordem internacional”.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, dirigindo-se a Marcelo Rebelo de Sousa, justificou a recordação destes factos como sendo “a melhor garantia da excelência” da diplomacia portuguesa e também “a melhor garantia do empenhamento para 2019”.

“Mas também recordo estes factos para lhe agradecer a si, senhor Presidente, pessoalmente porque estes sucessos, estes resultados têm duas razões essenciais. A primeira razão é a total articulação, eu diria a perfeita sintonia, entre a Presidência da República e o Governo em matéria de política externa”, elogiou.

Esta sintonia, na opinião de Santos Silva, “dá uma coerência e uma força absolutamente impressionante à política externa”.

“Mas a segunda razão é o papel próprio, específico do Presidente da República no que diz respeito a componentes essenciais da projeção da nossa imagem e do nosso papel do mundo”, detalhou.

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