Juncker defende seguro de desemprego na UE mas em troca de reformas

  • Lusa
  • 5 Janeiro 2019

Este seguro serviria para responder a crises económicas inesperadas. No entanto, só teria acesso a ele os estados que fizessem reformas a nível nacional.

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, defendeu um seguro de desemprego na União Europeia (UE) para responder a crises económicas inesperadas, mas apenas quando os Estados-membros efetuem reformas nacionais.

Não pode acontecer que um país da UE se veja obrigado a cortar o subsídio de desemprego devido ao aumento dos números do desemprego numa crise da qual não tem a culpa”, afirmou Juncker, em declarações à publicação alemã Welt am Sonntag.

O dirigente do executivo comunitário referiu que deve haver um seguro de desemprego, mas que “não pode transformar-se numa carta branca para os países que não avancem com reformas e, por causa disso, sofrem dificuldades”.

Para financiar este seguro, Juncker notou que no seu projeto, o orçamento europeu a médio prazo prevê dois instrumentos.

O primeiro, de 25 mil milhões de euros, destina-se a financiar programas de ajudas estruturais, enquanto o segundo, de 30 mil milhões, financia um mecanismo de resposta a impactos assimétricos e externos.

Este segundo instrumento financeiro poderia contribuir para “amortecer crises económicas repentinas causadas por desenvolvimentos externos e, assim, a voltar a assegurar a nível europeu os sistemas de segurança social nacionais”, segundo as declarações hoje avançadas pela publicação.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Juncker defende seguro de desemprego na UE mas em troca de reformas

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião